sábado, abril 20, 2024
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Energias que transitam no Carnaval

Por Auxiliadora Paiva

O mês Fevereiro chegou, e com ele todos os pensamentos se voltam para a realização da festa, que é considerada como “O maior espetáculo da Terra”, o tão esperado Carnaval. Milhares de pessoas procuram organizar os seus eventos particulares, enquanto que outros pensam nos desfiles que apresentarão nos “sambódromos”. Surgem as expectativas sobre quem será a grande campeã? Qual o melhor samba enredo? Qual será a música do carnaval? Milhões são investidos nas escolas de samba e nos blocos com seus abadás. Ou seja, em Fevereiro a população respira e transpira o Carnaval. Alguns ainda ousam em afirmar, que o ano só começa após ele.
Toda essa euforia, toda essa abundância em recursos empregados e que são retornados em forma de lucro, empanam o verdadeiro significado dessa festa. Poucos são aqueles que conhecem a sua história e o seu real e verdadeiro sentido. A palavra Carnaval, vem do latim clássico “carnem levare”, cuja tradução é “ abster-se, afaste-se da carne”. Ela retrata uma das festas profanas mais antigas. As suas raízes estão ligadas nas civilizações greco- romana e orientais. Ela era dedicada ao deus Baco, o Deus do Vinho. Esses festejos em razão dele, eram denominados de “bacanais” e eram marcados pela embriaguez e pela entrega aos prazeres da carne.
O Carnaval é uma das maiores manifestações populares do mundo, principalmente aqui no Brasil. Nos tempos remotos, ele era uma brincadeira salutar, despretensiosa,onde as pessoas saiam para as ruas fantasiadas, esbanjando a mais pura alegria e satisfação. Era a época dos “ entrudos”, dos grandes bailes de máscaras, das batalhas de confetes. Hoje o Carnaval revela um lado agressivo e devastador, um lado comercializado. Por trás dos folguedos de Momo, encontramos nos grandes centros: o vandalismo, o turismo sexual,o consumo excessivo das drogas ilícitas e o avanço livre da criminalidade. Com o passar dos anos, essa energia tornou-se muito densa, pesada, em função da qualidade dos pensamentos que pairam e envolvem os foliões.
Durante o reinado momesco, as vibrações energéticas baixam o seu potencial. Há uma clara percepção da queda do padrão vibratório. Por isso durante esse período, encontramos um cenário como inúmeras brigas, acidentes graves, relacionamentos desfeitos e tantos outros fatores que interferem na psicosfera existente no entorno das pessoas. A energia negativa paira no ar, circula entre as pessoas. Como disse Caetano Veloso em uma das suas canções: “atrás do trio elétrico, só não vai quem já morreu”. A negatividade energética se propaga em função da qualidade dos pensamentos, isso nos permite concluir, que somos co-responsaveis pelos resultados que acontecem durante esse período. Isso é sério e preocupante. Chega a ser assustador. Pensamento é energia pura e contagiante, ele fica imantado nós ambientes, formando os famosos “miasmas”. Esses “miasmas” aderem nas paredes, envolvem os corpos das pessoas e encharcam a ambiência.
Por que temos que ingerir doses excessivas de álcool, para brincar o Carnaval e ser feliz? Por que precisamos usar drogas para dançar atrás do som frenético
do trio? O exagero é tão grande nessas doses, que alguns entram em “coma alcoólica” e outos tem uma overdose alucinante. O álcool em excessivas doses, é a mola propulsora para desencadear os diversos tipos de acontecimentos que circulam nos lugares da folia. Vejamos abaixo as energias que pairam no Carnaval:
Violência – essa qualidade de energia tem como combustível a álcool e as drogas. É durante esse período, que muitos acertos de contas são apurados. O indivíduo abastece o seu organismo com o desafeto, tempera com o ódio e serve na bandeja banhado no álcool e ornamentado pelas drogas.
Sexo – o sexo é uma energia muito poderosa, tendo vista que ele é abastecido pelo “fogo serpentoide do Kundaline”. O prazer sexual requer entrega, envolvimento, doação. Durante o Carnaval, percebemos o descontrole embalado pelas drogas e bebidas. É praticado promiscuamente com qualquer um, sem atentar para os riscos de contaminação pelas chamadas DSTs. O prazer orgasmico é congelado, fica paralisado, pois o organismo não tem as condições de absorver a riqueza desse momento de entrega. Percebemos uma Sodoma e Gomorra, onde essa prática era simplesmente uma resposta física, da natureza humana e não uma resposta envolvente, saída das entranhas.
Ódio – essa é a energia que dá o suporte para o surgimento das outras negatividades. Pois ele é o grande arquiteto dos planos maléficos. É o órgão mantenedor das atrocidades. É ele que incentiva o outro a entrar no caminho da luxúria. Ele é o combustível do Coquetel da Maldade. Quando temos uma desavença com alguém, ele injeta em nossa mente os pensamentos sombrios e devastador. Ele leva o indivíduo, a perder a real noção do equilíbrio emocional.
Essas são algumas das energias que estão presentes no Carnaval. Existem muito mais. Falar sobre todas elas, nós precisaríamos de várias semanas e vários encontros. Mas simplificamos apenas para relatar o contexto e alertar para a prevenção da instalação desses dispositivos letais. Se for para as ruas nesse período, vá com bons pensamentos. Vá na energia pacificadora. Pense e reflita, o Carnaval é alegria e descontração. Leve para as ruas a sua melhor qualidade energética. Você fazendo essa estrutura, com certeza muita coisa será evitada. Lembre-se: o pensamento é uma energia poderosa e envolvente. Ele é capaz de mudar a psicosfera de um ambiente, de acordo com as emissões positivas das pessoas. Pratique a Paz. Exercite a Emoção. Remova o Odio. Sepulte a violência.
Namastê.

Pesquisa: www.iquilibrio.com.br Imagem: www.sulacapnews.com.br

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