sexta-feira, março 29, 2024
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Entrevista com Kevi Jonny

Natural de Senhor do Bonfim, no interior da Bahia, o menino de apenas 21 anos começou a cantar aos 15, em uma banda escolar, que tocava o popular pagode. Com o passar do tempo, Kevi foi crescendo não só em idade e tamanho, mas também em seu talento e assim começou a se profissionalizar. Por conta disso, há dois anos, o cantor veio de mudança completa para Salvador, trazendo na mala sua voz potente, talento e carisma. A iniciativa deu tão certo que, a partir desse pontapé inicial, Kevi lançou seu primeiro CD, intitulado “Como é que Faz”. O disco, voltado para o sertanejo – ritmo que sempre agradou o cantor desde pequeno – fez com que Kevi começasse a ficar conhecido pela capital baiana e assegurou apresentações pelas mais variadas casas de show da capital. Assim, as características do cantor foram ficando marcantes. Autenticidade, animação e o jeito jovem de levar a alegria ao público são as que mais se destacam. Nesses dois anos em Salvador, Kevi já lançou um segundo disco, no formato divulgação, com músicas autorais e hits já consagrados nas vozes de outros artistas. Ele, que também é compositor, explora cada dia mais seu dom. Um dos discos lançados chegou a ter quase 50% das músicas autorais. Desde sua chegada a Salvador, o cantor também celebra o fato de ter dividido o palco com grandes nomes da música, como Henrique e Juliano, o próprio Tierry, Tayrone, Gusttavo Lima, entre outros

CANAL FOLIA – Desde muito jovem você tem afinidade com a música. Este processo foi hereditário?

Kevi Jonny – Sim! Desde os 15 anos que me mantenho da música e o exemplo começou na família! Tenho tios que são músicos, outros que são cantores e sempre estive no meio deles. Sempre fui incentivado por todos a seguir nessa área que me encanta desde muito cedo.

CF – Há dois anos em salvador, como você avalia sua chegada e manutenção de sua carreira na capital?

KJ – Eu estou muito feliz com tudo o que vem acontecendo em minha vida desde que cheguei aqui. Os dias têm sido de muito trabalho e dedicação, mas quando vejo que estou sendo bem recebido por todos, renovo as forças para trabalhar ainda mais! O resultado são nossos ensaios semanais lá do Pra Começar lotados, graças a Deus! Na chegada em Salvador, senti aquela tensão, porque estava saindo de perto de minha família, que mora em Senhor do Bonfim, para lutar pelos meus sonhos. Mas hoje, vendo o quanto produzi nesses dois anos, me sinto muito gratificado! E que venham sempre mais novidades!!

CF – Depois de passear pelo pagode, você lançou o primeiro disco já no estilo sertanejo. É o que gosta ou se identifica ou aproveitou o mercado promissor pra se lançar e ampliar as possibilidades musicais?

KJ – Na verdade quando eu comecei, eu tocava numa banda baile lá da minha cidade. No show, a gente tocava de tudo e essa foi uma experiência muito boa para mim. No Baile aprendi a ter desenvoltura no palco e poder cantar um pouco de cada estilo. E sempre gostei muito do sertanejo, do lado romântico das letras. Representar hoje o arrochanejo foi a mistura dessa paixão pela música romântica com a musicalidade e os movimentos mais dançantes que o arrocha possibilita.

CF – Você já dividiu o palco com muitos artistas de variados segmentos ,o  Kevi Jonny tem ídolo? Já dividiu o palco com seu ídolo?

KJ – Tenho um grande ídolo. Uma dupla, na verdade. São os cantores Zezé di Camargo e Luciano, com quem ainda não tive a oportunidade de cantar, mas que já conheci e me prometeram uma participação no próximo encontro. Mas nesses anos celebro muito o grande prazer de já ter cantado com vários artistas que sou fã demais, como Tayrone, Pablo, Henrique e Diego, Tierry, Gusttavo lima e Cristiano Araújo.

CF – Hoje você tem apresentações semanais na casa de show “Pra Começar”, a parceria surgiu como?

KJ – Foi uma aposta da casa junto com meus empresários. Graças a Deus vem dando tudo certo e depois de comandar por uma temporada a sexta, agora assumimos o sábado e estamos colhendo bons frutos toda semana.

CF – Notamos sua ousadia ao lançar o disco de inicio de carreira com quase 50% de canções autorais. Conte de onde vem sua inspiração para além de cantar, compor.

KJ – Vem de uma parceria com meu grande amigo Tierry, um dos maiores compositores do país na atualidade. A composição é difícil de explicar. Rsrs Simplesmente vem em nossas mentes e temos uma sintonia que sempre funciona muito. É um dom que vem de Deus e nos faz relatar histórias em forma de música.

CF – Quais os seus projetos para este segundo semestre e a chegada do Verão na Bahia?

KJ – Vamos lançar dentro de muito pouco tempo um Dvd que é um registro de um show que fizemos no São João de Irecê. Será inteiramente postado nas redes sociais. Mas até o verão temos muito tempo ainda e está nos planos gravar mais um CD, com músicas autorais e pensar em crescer cada vez mais com os ensaios!!

CF – Casado, solteiro, enrolado…?

KJ – Solteiro, rs 99% 😇

CF – Na Bahia, o movimento sertanejo vem crescendo muito. Você que reforça esse time, tem explicação pra o crescimento deste movimento?

KJ – Rapaz, acredito que a Bahia é o berço pra todos os estilos musicais e o sertanejo e o arrocha, assim como outros, estão se fortalecendo cada dia mais. O povo gosta, não só por aqui mas em todo o Brasil. As músicas de sofrência, de amor, são universais! Explicação direta assim, não tem. É a soma de vários fatores, inclusive muito trabalho pesado.

CF – Como você encara as críticas ao sertanejo “universitário”? E qual você se identifica mais, este ou o de raiz?

KJ – O meu sertanejo está mais ligado ao aspecto romântico da música em si. Não puxo nem muito pra um lado, nem muito pro outro.Tento mesclar o romantismo do sertanejo com o movimento do arrocha. Mas me inspiro muito no sertanejo de raiz, porque ele bebe muito na sofrência, no amor.

CF – Quem vai ao seu show ouve…?

KJ – Muita música boa! Letras que tocam no coração e também músicas alegres para dançar, paquerar e se divertir!

CF – PING PONG DO CANAL:

Deus – Tudo

Carreira – Minha vida, meus sonhos

Projetos – Um DVD autoral e conquistar outros estados

Carnaval – alegria e diversão

Música sertaneja – meu sangue

Família – Minha força pra continuar lutando

Trabalho – um lazer, que é cantar!

Kevi Jonny – Sonhador, feliz e positivo. Digo sempre: “Tudo tem um jeito. É só procurar que consegue “

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