terça-feira, abril 23, 2024
Home Entrevistas Entrevista com Kevi Jonny

Entrevista com Kevi Jonny

Natural de Senhor do Bonfim, no interior da Bahia, o menino de apenas 21 anos começou a cantar aos 15, em uma banda escolar, que tocava o popular pagode. Com o passar do tempo, Kevi foi crescendo não só em idade e tamanho, mas também em seu talento e assim começou a se profissionalizar. Por conta disso, há dois anos, o cantor veio de mudança completa para Salvador, trazendo na mala sua voz potente, talento e carisma. A iniciativa deu tão certo que, a partir desse pontapé inicial, Kevi lançou seu primeiro CD, intitulado “Como é que Faz”. O disco, voltado para o sertanejo – ritmo que sempre agradou o cantor desde pequeno – fez com que Kevi começasse a ficar conhecido pela capital baiana e assegurou apresentações pelas mais variadas casas de show da capital. Assim, as características do cantor foram ficando marcantes. Autenticidade, animação e o jeito jovem de levar a alegria ao público são as que mais se destacam. Nesses dois anos em Salvador, Kevi já lançou um segundo disco, no formato divulgação, com músicas autorais e hits já consagrados nas vozes de outros artistas. Ele, que também é compositor, explora cada dia mais seu dom. Um dos discos lançados chegou a ter quase 50% das músicas autorais. Desde sua chegada a Salvador, o cantor também celebra o fato de ter dividido o palco com grandes nomes da música, como Henrique e Juliano, o próprio Tierry, Tayrone, Gusttavo Lima, entre outros

CANAL FOLIA – Desde muito jovem você tem afinidade com a música. Este processo foi hereditário?

Kevi Jonny – Sim! Desde os 15 anos que me mantenho da música e o exemplo começou na família! Tenho tios que são músicos, outros que são cantores e sempre estive no meio deles. Sempre fui incentivado por todos a seguir nessa área que me encanta desde muito cedo.

CF – Há dois anos em salvador, como você avalia sua chegada e manutenção de sua carreira na capital?

KJ – Eu estou muito feliz com tudo o que vem acontecendo em minha vida desde que cheguei aqui. Os dias têm sido de muito trabalho e dedicação, mas quando vejo que estou sendo bem recebido por todos, renovo as forças para trabalhar ainda mais! O resultado são nossos ensaios semanais lá do Pra Começar lotados, graças a Deus! Na chegada em Salvador, senti aquela tensão, porque estava saindo de perto de minha família, que mora em Senhor do Bonfim, para lutar pelos meus sonhos. Mas hoje, vendo o quanto produzi nesses dois anos, me sinto muito gratificado! E que venham sempre mais novidades!!

CF – Depois de passear pelo pagode, você lançou o primeiro disco já no estilo sertanejo. É o que gosta ou se identifica ou aproveitou o mercado promissor pra se lançar e ampliar as possibilidades musicais?

KJ – Na verdade quando eu comecei, eu tocava numa banda baile lá da minha cidade. No show, a gente tocava de tudo e essa foi uma experiência muito boa para mim. No Baile aprendi a ter desenvoltura no palco e poder cantar um pouco de cada estilo. E sempre gostei muito do sertanejo, do lado romântico das letras. Representar hoje o arrochanejo foi a mistura dessa paixão pela música romântica com a musicalidade e os movimentos mais dançantes que o arrocha possibilita.

CF – Você já dividiu o palco com muitos artistas de variados segmentos ,o  Kevi Jonny tem ídolo? Já dividiu o palco com seu ídolo?

KJ – Tenho um grande ídolo. Uma dupla, na verdade. São os cantores Zezé di Camargo e Luciano, com quem ainda não tive a oportunidade de cantar, mas que já conheci e me prometeram uma participação no próximo encontro. Mas nesses anos celebro muito o grande prazer de já ter cantado com vários artistas que sou fã demais, como Tayrone, Pablo, Henrique e Diego, Tierry, Gusttavo lima e Cristiano Araújo.

CF – Hoje você tem apresentações semanais na casa de show “Pra Começar”, a parceria surgiu como?

KJ – Foi uma aposta da casa junto com meus empresários. Graças a Deus vem dando tudo certo e depois de comandar por uma temporada a sexta, agora assumimos o sábado e estamos colhendo bons frutos toda semana.

CF – Notamos sua ousadia ao lançar o disco de inicio de carreira com quase 50% de canções autorais. Conte de onde vem sua inspiração para além de cantar, compor.

KJ – Vem de uma parceria com meu grande amigo Tierry, um dos maiores compositores do país na atualidade. A composição é difícil de explicar. Rsrs Simplesmente vem em nossas mentes e temos uma sintonia que sempre funciona muito. É um dom que vem de Deus e nos faz relatar histórias em forma de música.

CF – Quais os seus projetos para este segundo semestre e a chegada do Verão na Bahia?

KJ – Vamos lançar dentro de muito pouco tempo um Dvd que é um registro de um show que fizemos no São João de Irecê. Será inteiramente postado nas redes sociais. Mas até o verão temos muito tempo ainda e está nos planos gravar mais um CD, com músicas autorais e pensar em crescer cada vez mais com os ensaios!!

CF – Casado, solteiro, enrolado…?

KJ – Solteiro, rs 99% 😇

CF – Na Bahia, o movimento sertanejo vem crescendo muito. Você que reforça esse time, tem explicação pra o crescimento deste movimento?

KJ – Rapaz, acredito que a Bahia é o berço pra todos os estilos musicais e o sertanejo e o arrocha, assim como outros, estão se fortalecendo cada dia mais. O povo gosta, não só por aqui mas em todo o Brasil. As músicas de sofrência, de amor, são universais! Explicação direta assim, não tem. É a soma de vários fatores, inclusive muito trabalho pesado.

CF – Como você encara as críticas ao sertanejo “universitário”? E qual você se identifica mais, este ou o de raiz?

KJ – O meu sertanejo está mais ligado ao aspecto romântico da música em si. Não puxo nem muito pra um lado, nem muito pro outro.Tento mesclar o romantismo do sertanejo com o movimento do arrocha. Mas me inspiro muito no sertanejo de raiz, porque ele bebe muito na sofrência, no amor.

CF – Quem vai ao seu show ouve…?

KJ – Muita música boa! Letras que tocam no coração e também músicas alegres para dançar, paquerar e se divertir!

CF – PING PONG DO CANAL:

Deus – Tudo

Carreira – Minha vida, meus sonhos

Projetos – Um DVD autoral e conquistar outros estados

Carnaval – alegria e diversão

Música sertaneja – meu sangue

Família – Minha força pra continuar lutando

Trabalho – um lazer, que é cantar!

Kevi Jonny – Sonhador, feliz e positivo. Digo sempre: “Tudo tem um jeito. É só procurar que consegue “

1 COMENTÁRIO

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor insira seu comentário!
Digite seu nome aqui

Mais Lidas

Miss Marple: dos livros de Agatha Christie para os filmes

Por Nelsinho Toledo    Na literatura policial há um predomínio de detetives homens. Mesmo em menor número, as detetives mulheres também brilham nos livros ,...

A Cultura Indígena no Brasil e sua importância existencial

Por Rogério Raimundo Vieira (ROGÉRIO FORMIG@) Os povos indígenas têm habitado o território brasileiro por milênios, desenvolvendo sociedades complexas, línguas, tradições e sistemas de conhecimento. A...

Diferenças entre Auxiliar Administrativo e Financeiro

Por: Andréa Alvarenga Consultora de RH, Palestrante, Multiplicadora Muitos não conhecem os diferentes setores e funções administrativas de uma empresa, que podem ser muito abrangentes. No...

Dependência Emocional: como combater?

Por Dôra Paiva A DEPENDÊNCIA EMOCIONAL, é caracterizada por conta do apego em excesso, de alguém para com uma outra pessoa. Essa DEPENDÊNCIA pode ser...