quinta-feira, maio 2, 2024
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As festas juninas são motivo de orgulho e a tradição sobrevive mesmo perdendo sua essência

Por Tony Lean

Não tivemos as nossas tradicionais quadrilhas juninas, a fogueira não foi acessa e os milhos não foram assados, os amendoins não deram a potencia no arrasta pé, pois não tivemos arrasta pé, as bebidas típicas não foram desgostadas os fogos não anunciou a chegada da festa mais popular do interior.
Uma festa de origem interiorana, tradicional pelas suas culinárias, pelo seu ritmo que faz a poeira subir o povo sorrir e o forró ser eternizados pela famosa sanfona.
Mas como surgiram As festas juninas e em especial o São João:
Temos algumas versões da origem das festas juninas as versões são ricas em muitos elementos históricos, religiosos e mitológicos curiosos, que passam despercebidos. Tais festas, como são sabidas, seguem o calendário litúrgico da Igreja Católica, que, no processo de assimilação dos antigos cultos pagãos europeus – na transição da Idade Antiga para a Idade Média –, acabou por substituir os rituais dedicados aos deuses médio-orientais, gregos, romanos e nórdicos por festas dedicadas aos santos.
Havia na segunda quinzena do mês de junho, quando ocorria o solstício de verão na Europa, o culto a deuses da natureza, das plantações, colheitas etc. Um desses deuses era Adônis, que, segundo o mito grego, foi disputado por Afrodite (deusa do amor) e Perséfone (deusa dos infernos). A disputa foi apaziguada por Zeus, que determinou que Adônis passasse metade do ano com Afrodite, no mundo superior, à luz do Sol, e a outra metade com Perséfone, no mundo inferior, nas trevas.
Essa disputa entre deusas acabou sendo associada aos ciclos naturais da vegetação, que morre no inverno e renasce e vigora na primavera e verão. O culto a Adônis, cujo dia específico era 24 de junho, tinha por objetivo a celebração dessa renovação, da “boa-nova” do renascer da natureza. Essa ideia foi assimilada pelo cristianismo, que substituiu Adônis por São João Batista.
Temos também a versão narrada em vários livros, que revela um lado trágico da origem das festas junina. Diz à lenda que tudo começou na época de Cristo, quando Jesus ainda não havia iniciado seu ministério, mas já era anunciado por seu primo, João Batista.
A Bíblia conta que João era um ferrenho critico do governo de Herodes, Rei naquela época.
Segundo a narrativa bíblica, depois de tanto ouvir João Batista gritar em alta voz palavras que ofendiam a honra de Erodes, ele decidiu prender João, e o desfecho acabou sendo seguido de sua morte, já que Herodes, a pedido de sua afilhada Salomé, mandou cortar a cabeça de João Batista fora e apresentá-la numa bandeja na noite do aniversário de Herodes.
A noite de celebração pela morte de João e aniversário de Herodes, passou a ser celebrada anualmente, sendo chamada de “Noite de São João”.
A verdade é que essa festa é motivo de orgulho pelo nosso povo e principalmente pelo povo do nosso nordeste, as festas juninas geram milhões de reais para a nossa economia, mas ainda representa a ingenuidade e simplicidade do povo do interior.

Dona Ana Mulher de 68 anos nordestina não abre mão de suas culturas e retrata o São João de outras épocas, “ainda está muito forte em minha memoria as quadrilhas juninas feita de forma artesanal aonde cada morador ajudava com retalhos de pano os jovens pintava rosto, aonde o Sanfoneiro, o zabumbeiro do próprio bairro fazia o arrasta pé e a festa ia até o dia raiar”.
“Sinto muita falta da união que as festas Juninas proporcionavam a nossa comunidade”. Dona Ana
Fonte: https://www.google.com/search?q=imagem
Fontes de pesquisa:

brasilescola.uol.com.br/detalhes-festa-junina/origem-festa-sao-joao.htm
br.blastingnews.com/cultura/2016/06/o-lado-obscuro-da-festa-junina-00987425.html

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