domingo, maio 19, 2024
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Terapia ou Medicação: Qual será a melhor opção?

Por Dôra Paiva

Meus amigos, vocês já passaram em algum momento da sua vida, onde a inquietação, a angústia, a irritabilidade e até a depressão, foram parceiros constantes da sua existência? E quando esses eventos aconteceram, vocês ficaram com muita dúvida, sobre qual o procedimento a ser realizado, para sanar a situação? Vocês se perguntaram se era o momento de consultar-se com um médico clínico geral, de utilizar alguma medicação para aliviar o problema ou então, buscar a intervenção de um Terapeuta habilitado, para auxiliá-lo neste processo? Com certeza, alguns de vocês já passaram ou estão vivenciando esse momento.
Sabemos que os problemas de saúde, sejam eles físicos ou de cunho psico-emocional, apresentam uma variação de graus de intensidade. Para uns, a utilização de um simples calmante, já resolve a situação. Outros necessitam de um atendimento terapêutico, como um elemento de interação. Mas existem aqueles que precisam de um Terapeuta habilitado e também de utilizar uma medicação correta. Ou seja, para esses últimos citados, a solução estará em mãos de um Psicólogo, de um Psicanalista ou de um Terapeuta. E assim o nosso bate papo de hoje, vai girar em torno dessa dúvida, que muitos ainda possuem, no momento em que esses transtornos se apresentam.
QUAL SERÁ O MELHOR PROCEDIMENTO PARA ESSAS DEMANDAS?
Em alguns casos, apenas o uso de uma medicação adequada, já solucionará o problema. Enquanto que em outros se faz necessária a intervenção de um profissional, que conduza o quadro apresentado, sem o uso de terapia medicamentosa. Mais também, existe aqueloutro que carece da associação de uma terapia com a prescrição de remédios.
Hoje em razão da corrida diária, em busca da sobrevivência individual, que diga-se de passagem, já está bastante dificultada pelos inúmeros acontecimentos, que estamos observando na sociedade como um todo. São situações que se apresentam ao nosso redor, tais como: desemprego, violência urbana, pandemia, dentre outros. Podemos dessa forma, listar três grupos sociais bastante distintos, que interagem em todos os meios com os quais convivemos: Grupo 1: é o grupo daqueles que utilizam uma terapia e medicamentos apropriados. Grupo 2: daqueles que não querem associar pratica terapêutica, com os remédios. Grupo 3; é o grupo daqueles que só querem o alívio dos sintomas. É importante salientar que os integrantes do Grupo 1, são mais pacientes e se preocupam com o processo da cura. Já os integrantes do Grupo 2, querem apenas a resolução do seu problema, eles acreditam que os remédios vão atrapalhar a terapia. Já o Grupo 3 são os imediatistas, querem o alívio rápido, sem se preocuparem com a verdadeira cura. Infelizmente os tempos modernos, nos remetem ao quesito alívio imediato. Hoje a grande maioria das pessoas, querem efeito instantâneo. Querem aliviar os sintomas, sem a preocupação de conhecer as causas, que contribuem para a instalação do quadro.
COMO RESOLVER E CONCILIAR AS AÇÕES DOS GRUPOS?
Esses grupos por terem características diferenciadas entre si, requerem uma atenção muito coerente e bastante fundamentada, por parte daqueles que estão no entorno deles, a exemplo dos amigos, familiares e profissionais. Visto que, os mesmos necessitam de esclarecimentos robustos e não de ações desorganizadas e precipitadas. O mais importante nesses casos é o diálogo franco e aberto, onde devem ser expostas todas as vertentes. Porém existem alguns pontos, que são basilares para qualquer um, independente a qual grupo pertença. São eles:
1.Não se Automedique. Caso seja necessário o uso de uma medicação, que seja ela prescrita por um médico. Ele é o único profissional habilitado, para a prescrição de remédios.
2.O Medicamento apenas alivia o sintoma. Ele não proporciona a cura do problema, enquanto que as Terapias, agem no âmago da estrutura buscando a causa da sintomatologia e consequentemente levando o indivíduo para a cura.
3.Busque estabelecer uma Parceria, caso seja necessário a intervenção de um médico, junto com um terapeuta, psicólogo ou psicanalista. O trabalho deles são distintos, porém são complementares. Isso por que cada um dentro da sua área, estará cada vez mais imbuído de uma tarefa extraordinária, que é a Preservação e a Manutenção da saúde como um todo. Pense nisso carinhosamente. Namastê!

Texto autoral para ser publicado no Semanário Saúde em Foco, durante a Semana do Autoconhecimento e da Preservação da Saúde Psicoemocional, no município de Betim, em Minas Gerais.
Imagem: www.redepsi.com.br

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