domingo, maio 19, 2024
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A atividade física é forte aliada no tratamento da asma

Por Redação

 

A Organização Mundial da Saúde (OMS), calcula que 235 milhões de pessoas no mundo são portadoras de asma. No Brasil, a doença atinge entre 10% e 25% da população, o que representa de 20 a 50 milhões de pessoas. Quem conhece pessoas com problemas crônicos de respiração sabe que, ao convidá-las para uma caminhada mais forte, é possível perceber o receio que elas têm de uma possível crise. Muitos portadores de asma não somente evitam os exercícios, como encaram a “bombinha” (dispositivo com remédio bronco-dilatador), como a única forma de afastar o perigo do fechamento das vias aéreas. Mas um estudo recente, feito no Brasil, tende a mudar essa programação. A pesquisa publicada pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, avaliou o impacto da atividade física em pacientes asmáticos entre 20 e 59 anos, cujos sintomas estavam controlados com medicamentos e que tinham sido monitorados por seus médicos há pelo menos seis meses. O estudo concluiu que pessoas asmáticas que fazem exercícios aeróbicos ao menos três vezes por semana, por ao menos 30 minutos, conseguem inibir as crises. “Sedentarismo, obesidade e tabagismo aumentam a tendência de crises de asma. A prática de exercícios, por outro lado, expande a capacidade pulmonar. Para isso, entretanto, o paciente precisa estar com a doença controlada”, explica o Coordenador Geral e educador físico, Nilton Mendes, da Rede Alpha Fitness.

Algumas vezes, os sintomas podem aparecer após a prática de atividade, o que leva muitas pessoas a acreditarem que a doença é incapacitante, mas o que muitos não sabem, é que manter uma rotina de atividades físicas faz parte do tratamento contra a asma. O hábito da prática esportiva fortalece a musculatura do tórax, promovendo assim a expansão pulmões e tornando a ventilação pulmonar mais eficaz. “O indivíduo deve optar por exercício aeróbico de intensidade moderada; como caminhada, natação, dança ou até mesmo bike. O ideal é manter sempre o acompanhamento do médico e de um educador físico”, explica Nilton.

 

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