Por Diego Costa
Ter uma boa saúde visando um tempo maior de vida sempre foi algo almejado pela maioria dos seres humanos, ago que com o passar do tempo só foi aumentando e com a evolução da medicina – diante inúmeras pesquisas – ficou comprovado que a melhor maneira de se conquistar isto é com a prática regular de exercícios físicos. Chegamos ao ponto de os médicos os recomendarem junto a medicamentos ou até mesmo substituir estes últimos.
Os fatores supracitados fizeram com que o número de pessoas praticantes de atividade física aumentasse em escala exorbitante. Contudo, atrelado a isso, foram surgindo as padronizações estimuladas pela busca por corpos perfeitos em que padrões de beleza são seguidos independente de gênero, ocasionando o culto ao próprio corpo enviesada pela lógica mercadológica.
No bojo de toda essa transformação, manutenção, melhoria e prevenção à saúde, iniciou-se uma guerra Infinita em busca de corpos ‘ideais’ com a baixos índices de massa gorda (gordura), elevados índices de massa magra (músculos), definições musculares e com desempenho atlético – tudo isso impulsionado ainda mais pelo desenvolvimento tecnológico de uma geração expressivamente depende da mídia digital, muitas vezes atrelada a ganhos financeiros próprios, de terceiros ou até mesmo para o preenchimento do ego, vaidade e egoísmo pessoal potencializados pela indústria midiática.
Estes anseios fazem com que se busque a qualquer custo resultados físicos e estéticos em curto espaço de tempo, com o auxílio de dietas mirabolantes, treinos invencionais e procedimentos estéticos e cirúrgicos agressivos ao organismo.
O fator mais preocupante é que na maioria das vezes as atividades e procedimentos são realizados por profissionais não habilitados em suas respectivas áreas de atuação. Assim, com o objetivo principal da obtenção de resultados, os meios para esse alcance deixam de ser primordiais no processo de conquista a um padrão ideal de beleza global.
A prioridade por resultados estéticos em menor tempo possível e a precupação com o quisito saúde crescem com a velocidade do alcance de uma foto publicada numa rede social digital que procura ‘biscoitos’ dos internautas manifestados por curtidas, comentários e compartilhamentos. Assim, o principal termômetro passa a ser as métricas com os perfis que se conseguiu influenciar, surpreender ou provocar ‘inveja’ numa círculo vicioso alimentado por nós até sem percebermos. Com isso, o grande beneficiado é o sistema mercadológico que consegue de maneira surpreendente colocar a saúde em segundo plano projetando nossa matéria como mera mercadoria humana ampliando ainda mais o lucro com a indústria dos corpos.
E você, já parou para pensar sobre isso?
Fonte:blog.ipog.edu.br/saude/como-o-farmaceutico-pode-atuar-na-area-de-saude-estetica/amp/
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