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Léa Garcia: a atriz morreu no Festival de Gramado onde seria a grande homenageada

Por Rony Cysney

A Atriz Léa Garcia, morreu aos 90 anos, no último dia 15 de agosto, quando receberia uma grande homenagem pelo conjunto da obra com o troféu Oscarito. Ela já estava na cidade de Gramado, no Rio Grande do Sul, local do evento, quando teve um infarto. Seu filho, recebeu a homenagem. O velório aconteceu neste sábado (19), no Teatro Municipal, no Rio de Janeiro e foi aberto ao público.

 

A carioca Léa Lucas Garcia de Aguiar estreou nos palcos aos 19 anos de idade. Na TV, sua primeira participação foi na novela “Acorrentados”, na Record, em 1969. Sua estreia na TV Globo aconteceu em 1970, em “Assim na Terra como no Céu”, obra de Dias Gomes. Também fez “Selva de Pedra”, de Janete Clair e “Escrava Isaura”, sofrendo represálias na rua, devido ao seu primeiro papel de vilã.

“Escrava Isaura é o meu cartão de visitas. Tive muitas dificuldades em fazer cenas de maldade com a Lucélia Santos. Eu me lembro de uma cena em que, quando a Rosa (personagem de Léa) acabou de fazer todas as perversidades com a Isaura, eu tive uma crise se choro, me pegou muito forte. Chorei muito, não com pena, mas porque me tocou”, disse Léa ao site “Memória Globo”.

Também fez “Dona Beija”, em 1986 na Manchete, “Tocaia Grande”, em 1995 e “Xica da Silva”, em 1996.

Como Tudo Começou:

Demonstrou, desde jovem, o desejo de envolver-se com o mundo artístico, querendo cursar Letras, para ser escritora. Aos 11 anos, passou a morar com a avó, após a morte da sua mãe Stela Lucas Garcia.

Ao conhecer, Abdias Nascimento, com quem teve dois filhos, foi orientada a fazer a leitura das “Tragédias Gregas” e convencida a subir nos palcos, na peça “Rapsódia Negra” (1952), do próprio Abdias, encenada pelo Teatro Experimental do Negro. Iniciava a grande paixão elas artes cênicas. Depois, teve o terceiro filho, com Armando Aguiar.

A atriz Laura Cardoso, que também estava em gramado, para receber o mesmo prêmio, ficou muito triste, mas teve a oportunidade de estar com Léa nos últimos dias, pois já estavam em Gramado dias antes. A Léa, estava com seu filho Marcelo Garcia, que recebeu o troféu em sua homenagem.

Léa Garcia deixa filhos, netos, bisnetos e tataranetos, além de uma legião de fãs e artistas que iniciaram carreira, após sua trajetória, que serviu de muito incentivo, sobretudo aos artistas negros, deixando uma grandiosa importância, na participação do negro, na Cultura Brasileira. A todos, nossos sentimentos e conforto.

      Por Rony Cysney

Fonte das fotos: Jornal Extra / Site Metrópoles / 

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