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Marina Lima: de volta ao túnel do tempo

Por Téo Gelson 

Marina nasceu na cidade do Rio de Janeiro, em 1955 e mudou-se para a capital Washington, nos Estados Unidos, aos 5 anos de idade devido ao trabalho do pai, o economista Ewaldo Correia Lima. Nesse período ganhou um violão para se distrair e suprir a falta da terra natal. Chegou a estudar psicologia, mas foi a música que a encantou.

 Iniciou sua carreira em 1977, quando Gal Costa gravou “Meu Doce Amor”, uma de suas músicas. De volta ao Rio de Janeiro, assinou um contrato com uma gravadora e lançou seu primeiro trabalho “Simples Como Fogo” (1979). O álbum foi gravado em parceria com seu irmão, Antônio Cícero.

Participou do especial “Mulher 80”, na Rede Globo, programa que exibia uma série de entrevistas e musicais, tendo a mulher e o papel feminino na sociedade como tema principal. O elenco também contava com Gal Costa, Elis Regina, Simone, Rita Lee, Fafá de Belém, entre outros nomes.

 Em 1984 estabeleceu-se como autora de grande personalidade e estilo, com a música “Fullgás”, um rock leve e elegante, com tempero jazzístico. “Fullgás” seria “a todo vapor”, a fugacidade do tempo e dos sentimentos. A canção deu nome e foi o grande sucesso do quinto disco da cantora.

 Participou do filme “Garota Dourada”, em 1984, dirigido por Antônio Calmon, como a personagem Bel, cantando e atuando. Em agosto de 2017 ano estava no Uruguai filmando “Baleia”, obra do cineasta Esmir Filho, em sua segunda experiência como atriz. Coincidentemente ela teve como parceira de cena nos dois trabalhos a atriz Andréa Beltrão.

 Em 1995 Marina passou por problemas nas cordas vocais e enfrentou uma depressão, reflexo da morte de seu pai e uma separação. Mas, mesmo assim, gravou o disco “Registros à Meia-Voz” (1996) e Pierrot do Brasil (1998).

 Em 1999 fez um ensaio fotográfico para a Revista Playboy, pelo qual recebeu 2,5 milhões de reais. Na época com 44 anos, ela conta em entrevista que a decisão em posar nua foi influenciada pelo seu psiquiatra, durante o tratamento contra a depressão, com o objetivo de resgatar sua auto-estima.

 Marina Lima participou como convidada especial do Programa “Saia Justa”, do canal de TV a cabo GNT. Ela entrou substituindo a cantora Rita Lee, ao lado de Mônica Waldvogel, Marisa Orth e Fernanda Young. Em entrevista, confessou que não gostou da experiência, pois se sentiu deslocada naquele papel.

 Lançou um livro de memórias e percepções em 2013, intitulado “Maneira de Ser” (nome da primeira canção que fez sozinha). Nele, Marina olha para a sua linha do tempo e fala sobre artistas que gosta, romances que viveu, amigos, palco e família. A obra também conta com textos de Nelson Motta, Caio Fernando Abreu, Hilda Hilst e Haroldo de Campos.

Fonte: https://lucianapiva.medium.com/

Crédito: Candé Sales

 

 

 

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