segunda-feira, maio 20, 2024
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Mulher: sexo frágil ou garra da leoa?

Por Dôra Paiva 

 

Em 1981, o saudoso Erasmo Carlos, lançou um álbum  intitulado MULHER, cuja música principal desse trabalho, dava título ao disco. Nele o poeta musical, retrata a figura da Mulher, de uma forma verdadeira  e real. Chega até  impactar pela veracidade  dos versos. Entre esses destacamos aquele que abre a canção e eles dizem assim: “Dizem que a Mulher é sexo frágil, mas que mentira absurda…”  Olha a sutileza dessa colocação. Coisa de gênio, de empatia e de amorosidade. 

Essa conotação  dada às Mulheres, como sendo um Sexo Frágil, chega a ser  preconceituosa e uma verdadeira aberração.  Tendo em vista toda a estrutura  dessas Guerreiras Empoderadas, jamais poderíamos considerá-las  como frágeis. É  visível a conotação  machista e distorcida  de alguns, que ainda insistem em rotular o Homem, o macho, como o sexo forte.

Toda essa colocação distorcida  sobre as mulheres, fez com que elas durante séculos, vivessem situações  constrangedoras e castradoras. Isso por que até  o Livro Sagrado, sem a intenção  de diminuir o papel das Mulheres, coloca em seu texto que Eva foi modelada a partir  da Costela de Adão. Durante séculos a figura feminina, foi relegada a segundo plano, em vários setores da sociedade. Por exemplo: às Mulheres não era permitido exercer a sua cidadania, pois elas não tinham direito ao voto. Fato esse que foi uma conquista visceral para todas nós. 

Durante séculos, algumas profissões não permitiam o trabalho feminino. E quando eram alocada em algum setor laboral, o seu salário  era infinitamente mais baixo que o dos homens. Todo esse contexto milenar, possibilitou que fossem criados alguns estigmas em relação às  Mulheres.  Mas graças a Deus, esse panorama é  jurássico.  Ele pertence ao passado doloroso, vivenciado por nós. Hoje, alcançamos Força e Poder. Estamos à frente de várias instituições  nos seus diversos  setores. Passamos a ocupar cargos que anteriormente era  restrito aos homens. Colocamos  a ala feminina na política partidária, inclusive  elegemos várias com Chefes de Estado, inclusive aqui no Brasil.

Mas afinal, de onde tiraram a idéia de Mulher: sexo frágil?  Vamos analisar por diferentes  ângulos e fazer a constatação  de que as Mulheres não são sexo frágil.

1.Resistência : é  comprovado cientificamente,  que muito embora a compleição física das mulheres  seja menor que a dos homens, elas possuem um índice  de resistência bem maior do que eles. Esse dado foi  divulgado  através pesquisa científica realizada pela Universidade Duke, da Carolina do Norte (EUA). Segundo os pesquisadores, o corpo físico das Mulheres, apresenta maior índice de resistência, pelo fato da sua estrutura biológica, ser mais bem equipada, melhor aparelhada.

2.Mortalidade : o índice de mortalidade das Mulheres é bem abaixo, ao dos homens. Ou seja morrem mais homens, do que mulheres. Fato esse comprovado pelo IBGE, no período do Recenseamento. Ou seja as mulheres são mais resistentes às  doenças que os Homens. 

3.Expectativa de vida:  hoje no Brasil, de acordo com dados pesquisados também pelo IBGE, a expectativa de vida entre homens e mulheres, vem apresentando alguns progressos substanciais. Homens:  a média de vida gira em torno 69 anos, enquanto  que as mulheres  possuem a média de 73 anos.

4.Estrutura emocional ou psicológica: o contexto psico-emocional  entre homens e mulheres  também apresentam índices diferenciados. Por possuírem uma força espiritual, bem mais definida que os Homens, as Mulheres, conseguem superar e enfrentar algumas intercorrências.  O emocional das Mulheres  é mais controlado, mais sensato. Elas resistem bem  mais, à  uma carga emocional muito acentuada. Esse retrato se reflete muito no número anual dos suicídios. Os homens atentam muito mais  contra a sua própria vida, do que as Mulheres.  Ou seja, o nível emocional dos homens, é bem  mais frágil. 

Todas essas colocações  feitas pela coluna Positividade, tem como objetivo enaltecer e homenagear todas as Mulheres. Sejam elas hetero, homo, trans, cis ou bis. Não importa a denominação e nem a sua preferência ou identidade sexual.  O que vai valer é  o arcabouço  mental  de cada uma delas. Sejam brancas, negras, indígenas, albinas.  O que importa é a sua feminilidade, a sua doçura  e ao mesmo tempo a brabeza da Leoa, que não conta dois tempos, para mostrar as duas garras, em defesa das suas crias.

FELIZ DIA  DAS MULHERES . SALVE O DIA 08  DE MARÇO  – DIA INTERNACIONAL DAS  MULHERES.

 

TEXTO  AUTORAL

IMAGEM: www.surpreendastore.com

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