sexta-feira, abril 26, 2024
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Mãe: como é esse ser? E como é viver com esse ser?

*Por Auxiliadora Paiva

Maio, é o mês de número cinco no calendário Gregoriano. Para muitos, o seu nome é uma grata homenagem à deusa grega Maya, mãe de Hermes. Ele também é um mês recheado de datas comemorativas de grande importância para nós. Dentre essas datas, que são muitas, destacamos algumas: DIA DO TRABALHO (01/5); DIA INTERNACIONAL DA LIBERDADE DE IMPRENSA (03/5); DIA NACIONAL DAS COMUNICACOES (05/5); ABOLIÇÃO DA ESCRAVATURA (13/5).
Essas datas de grande valor sócio-politico-econômico, perdem o seu brilho frente a uma outra data, desse mês tão festivo. Ela não tem dia fixo, sempre é celebrada no segundo domingo desse mês. Este ano, ela será no dia 10/5, o tão esperado DIA DAS MÃES. Esperado pelos filhos e muito mais pelos comerciantes, que veem nesta data, uma oportunidade para equilibrarem os seus ganhos e lucros.
Por que essa escolha recaiu para Maio? Analisando místicamente esse mês, podemos observar que ele é um mês regido por VÊNUS, o planeta do AMOR e da BELEZA. Ele traz a força zodiacal de dois signos: TOURO (21/4 a 20/5) e GÊMEOS (21/5 a 20/6). Toda essa conjuntura energética, toda essa regência planetária, influenciou grandemente para que MAIO, fosse escolhido para ser o MÊS DAS MÃES, o MÊS DAS NOIVAS, o MÊS DE MARIA ( para a Igreja Católica).
No dia 10 de Maio, o nosso país comemora grandiosamente o DIA DAS MÃES, uma jogada comercial revestida de um alto teor de marketing, onde os filhos se desdobram em presentear e acarinhar, aquela que te seu a vida. Muito embora, particularmente, eu faça algumas intervenções muito apropriadas e reflexivas ao meu ver. Isto por que, eu também faço parte da Torcida Organizada, do time DIA DE MÃE, É TODO DIA. Todos os dias deveremos, abraçar, acarinhar e respeitar aquelas que são as verdadeiras Heroínas da nossa existência. Mas afinal, qual é o verdadeiro significado do DIA DAS MÃES, para a sociedade?
O DIA DAS MÃES, é uma criação norte americana, que surgiu por volta de 1914, no estado de Virginia Ocidental, como uma forma de homenagear a ativista social Ann Jarvis, através da sua filha, em razão do trabalho executado por ela, junto as mães estadunidenses, no período da Guerra Civil Americana. No Brasil, essa data foi oficializada pelo então presidente GETÚLIO VARGAS, em 05 de maio de 1932.
Ser mãe não é tarefa fácil, pois além de cuidar da casa, de alimentar e proteger os filhos e a família, essa mãe também precisa e carece de cuidados. Pois ela também chora, perde a paciência, se irrita e se angustia com todas as situações que se apresentam em seu reduto familiar. As mães, todos os dias travam uma nova batalha, um novo desafio. Elas não dormem o quanto gostariam de dormir. Não se alimentam, como precisam se alimentar. Elas pedem colo, carinho e compreensão. A grande diva do cinema italiano, SOPHIA LOREN, resumiu a realidade das mães da seguinte forma: “Quando você é mãe, você nunca está sozinha em seus pensamentos. Uma mãe sempre tem que pensar duas vezes, uma vez por ela e outra por seus filhos”.
Ser mãe é ter o coração batendo fora do peito. É ter que ser forte para os outros e tão frágil para si mesma. Ser mãe é reinventar a vida, é derrubar censuras em defesa de suas crias. É mudar os seus planos e abrir mão dos seus sonhos. É perder oportunidades, mas ao mesmo tempo ganhar a confiança e o respeito dos filhos e do seu núcleo base. Como é difícil ser mãe! Como é sofrido cortar o cordão umbilical! Como é dolorida a saída de um filho, das barras da sua saía. Como é angustiante a ausência de um filho em nome de um caminhar pelos seus próprios passos, dirigindo a própria sua vida.
Quantos filhos já disseram “eu não aguento mais a minha mãe”! E na maioria das vezes eles estão certos. Quantas mães querem escolher o (a) parceiro (a) dos seus filhos? Dura realidade para muitas, mas graças a Deus, eu fui abençoada pelo Universo, pois mesmo sendo mãe de um único filho, não me permiti o envolvimento nessas situações traumáticas. Passei tranquila pelo processo de “ corte do cordão umbilical”. Será que eu sou gélida, ou desprovida de amor pela minha cria? Nada disso, muito pelo contrário, AMO DEMAIS. Fui buscar o aprendizado na Natureza, com os animais.
Me inspirei nas LEOAS, com o seu instinto de proteção e vigilância. Aprendi com as GALINHAS, a capacidade de acolher debaixo das minhas asas, a minha cria. Me espelhei nas ÁGUIAS, nos ensinamentos de alçar vôos, cada vez mais altos e com segurança. Vibrei com as CADELAS, em seu isolamento para amamentar a sua ninhada, protegendo dos alheios. Enfim, fui buscar na Sábia Natureza esse aprendizado, que hoje prático, ensino e compartilho com todas. Vamos amar os nossos filhos, sem as neuras, sem egoísmo e com respeito. O papel da mãe é de ORIENTAR, ENCAMINHAR, PREPARAR para a vida, sem os traumas ou desgastes nas relações fraternas.
Não existe fórmula perfeita para ser mãe. Não queira ser INFALÍVEL. Queira ser sempre a Amiga, a Conselheira, a Confidente, a Parceira, a Educadora. Projete para ele o seu modelo ideal, para auxiliar na descoberta dos novos horizontes da vida. Aceite os seus defeitos e a sua fragilidade. Caso não consiga sozinha, busque uma ajuda terapêutica e viva muito melhor. Pense nisso. Namastê.

Fonte de pesquisa: www.opensador.com
Imagem: www.metodista.org.br
Texto autoral apresentado no XI Encontro de Casais do Lar Franciscano, em Maio de 2018. Recife -Pernambuco.
*Auxiliadora Paiva atua como Terapeuta Holística, em Salvador-Bahia.

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