terça-feira, maio 14, 2024
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A cultura do amor: dia dos namorados e o Santo casamenteiro

Por Jefferson Dias

Participação Especial de Fulvio Fusaro Caratin

Nada mais propício de refletirmos nessa semana do que o amor. Na semana que marca o dia dos namorados, 12/06, uma tradição associada à Santo Antônio (1195-1231), comemorada no dia anterior ao seu falecimento, ocorrido em 13 de junho de 1231.
Mas, porque associar o dia dos namorados à um Frei que viveu seu voto de castidade? Por um motivo simples, por sua pregação, que a todo momento valorizava o amor e a formação da família como de concretização do Reino de Deus entre nós.
Essa tradição ao longo dos anos tem levado muitos fiéis às missas no dia 13, pois acreditam que o Santo seja casamenteiro e essa fama tem rendido promessas e simpatias em busca do amor ideal.
Esse 12 de junho vai ser diferente, muito namorados estão distantes separados pelo isolamento social, necessário para conter o avanço do Coronavírus. Apesar disso o amor não deixou de existir, a vontade de estar junto se torna cada vez maior e mais intensa na medida em que os dias passam e a saudade aperta.
Nesse momento tão especial para muitos lembro-me do texto de Platão, no livro O Banquete, quando ele apresenta a ideia de alga gêmea, do amor como falta, como falta de carinho, de toque, de abraço. No mito, Platão, aponta que no princípio os seres eram duplos e que em um determinado momento se revoltaram contra Zeus e entraram em guerra com ele. Zeus furioso com isso cortou-os ano meio, dividindo-os em dois. Dessa forma os namorados buscam incansavelmente sua outra metade para voltar a se unir e abraçar, buscam encontrar sua alma gêmea.
Nos aproximamos da comemoração do dia dos namorados, o dia em que o amor é sinônimo de festa e alegria, do momento sublime do encontro das algas gêmeas. Algumas bem próximas compartilhando o isolamento e outras distantes, por causa do mesmo. Distantes ou próximas, conhecidas ou ainda para se conhecer festejemos o amor e a dádiva da vida.

Poços de Caldas: Fonte dos amores
Esculpida por Giulio Starace
Poema de Alberto Oliveira, gravado na placa ao lado da estátua

 

“Neste recanto o amar tudo convida
Que amor é vida,
Amai! Amai!

Mas, a quem pôs aqui tanta beleza
A alma da natureza
Uma oração mandai:
Amai! Orai!”.

 

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