segunda-feira, maio 6, 2024
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Autoconhecimento! Vamos aprender a praticar?

Por Auxiliadora Paiva

Conforme estudos comprovados cientificamente, pela Psicologia, o AUTOCONHECIMENTO, tem como significado a eterna busca dos indivíduos, em torno do conhecimento de si mesmo. E é através dessa ferramenta, que as pessoas começam a perceber o seu Valor Pessoal e consequentemente, a sua Identidade. Através do AUTOCONHECIMENTO, é que tomamos uma conscientização das nossas Qualidades, das Capacidades e assim como também das nossas Dificuldades e Limitações. De posse dessas estruturas poderemos, começar a desenvolver o Amor Próprio (sem o Egoísmo, é claro) e a Auto Estima, que são os fatores fundamentais, para o encontro da Paz e da Satisfação Pessoal, tão ambicionados por todos nós.

A prática do AUTOCONHECIMENTO, proporciona aos indivíduos, a capacidade de se conhecer melhor e consequentemente obter um controle maior sobre as suas Emoções, sejam elas positivas ou não. Investir no AUTOCONHECIMENTO é designar esforços, persistência e dedicação na descoberta de si e dos entendimentos em torno da pessoa que Somos. Essa busca pela AUTOCONSCIENTIZAÇÃO, é uma prática muito ensinada pelos antigos filósofos gregos. Entre eles, destacamos SÓCRATES, que imortalizou a frase “Conhece-te a ti mesmo”,  como sendo  uma grande máxima, para obtenção da consciência de si. Esse pensamento dele nos remonta para o desenvolvimento da:

OBSERVAÇÃO-ACEITAÇÃO TRANSFORMAÇÃO e RECONHECIMENTO dos nossos atos, pensamentos e possíveis posturas em nossa vida.

A busca que realizamos para praticar a máxima sócratica, vai requerer que nós possamos ser Cosmonauta de nós mesmos, ou seja, isso significa Olhar para dentro de nós mesmo. Com isso observaremos que toda as respostas que buscamos, está dentro de nós. Por isso, é que essa tomada de posicionamento, é muito importante para a quebra de diversos paradigmas e também para desfazer as ilusões que criamos a nosso respeito.

Quando alguém nos pergunta, o quanto nós nos conhecemos, imediatamente achamos essa indagação muito estranha. Porquê isso acontece?. Em verdade, esse espanto é causado, por que essa pratica ainda é pouco acionada por todos nós. Isso é devido, às inúmeras dificuldades que encontramos para fazer essa investigação. Temos um pânico interno, que nos inviabiliza a realização de um contato com esse patamar comportamental. Nós, inconscientemente, recusamos a fazer esse contato com as nossas fraquezas e limitações.

Como realizar o AUTOCONHECIMENTO? Existe alguma fórmula, uma receitinha para nos auxiliar nessa busca? É claro que não há receita, nem uma fórmula. O que verdadeiramente existe, é uma grande investigação com toda a sinceridade possível, sobre o nosso comportamento e demais atitudes perante, coisas e pessoas. A primeira coisa a ser feita é perguntar-se: 1.O que me faz bem? 2. Do que eu gosta? 3.O que eu preciso melhorar em minha vida? 4. Quais são os meus valores?  Pode até parecer uma coisa boba, sem fundamentação, porém, essa é uma contribuição de suma importância, para o processo de AUTOCONHECIMENTO. Esses questionamentos vão proporcionar a cada um de nós, uma melhor percepção da nossa vida. Eles serão um verdadeiro termômetro aferidor do nosso comportamento, seja ele interpessoal e ou profissional.

Esse processo vai requerer, sem dúvida nenhuma, de um suporte, de uma ajuda terapêutica. Isso por que, ao tomar consciência desses fatos e dessas estruturas, será preciso que tenhamos que realizar rigorosamente, um  investimento muito intenso e eficaz, em um trabalho essencial. Contudo será fundamental, que essa estrutura esteja visando uma transformação e dando um direcionamento em busca de um melhor conhecimento de si mesmo.

Por isso, a intervenção de um Psicólogo ou de um Terapeuta, devidamente habilitados para tal desiderato, será extremamente fundamental, para o sucesso da nova proposta de vida. Daí, ressaltamos que o processo do AUTOCONHECIMENTO,  mesmo sendo uma renovação de vida, uma nova etapa de convivência com os outros e também conosco, deva ser encarado como um grande desafio, um grande duelo de alma. Pois de um lado teremos, o indivíduo arrogante, prepotente, ambicioso, sem noção do seu papel na sua trajetória terrestre. Enquanto que do lado oposto encontraremos, o Homem solidário, humilde, consciente, participativo e amoroso com tudo que está ao seu redor. O Homem que aprendeu a dizer o NÃO, para as coisas que não somam em nada, para a sua vida. O Homem que não se cansa de demonstrar, que é possível ser feliz, dentro das suas possibilidades. O Homem que entendeu perfeitamente que, a Luz foi criada para dar luminosidade, aos ambientes onde a escuridão da ignorância e das atrocidades, estiverem reinando.  Pense nisso carinhosamente.

Namastê.

Referências:

www.sbcoaching.com.br

Imagem: www.euqueroeucrio.com

1 COMENTÁRIO

  1. Muito bom! Bem a propósito a nossa querida Auxiliadora nos faz refletir sobre nos conhecermos, principalmente quando diante da situação presente nos defrontamos com uma quantidade de informações sobre a pandemia sem que possamos decifrá-las.
    Muitos de nós, que não nos acostumamos a “aprender” o que vimos, lemos e estudamos, nos primeiros anos das nossas vidas, na família, na escola, no trabalho, na sociedade, e que muitas vezes enfrentamos situações embaraçosas, na atualidade, fácil, fácil se desespera.
    Em determinado momento imaginamos ser difícil sair das “armadilhas”. Entretanto, basta observarmos o que se passa conosco para descobrirmos que podemos sim, basta nos concentrarmos em nós mesmos, sendo que para isso devemos observar os ensinamentos que sempre estiveram ao nosso alcance, o outro – os outros, e ainda mais quando encontramos quem nos ajude, como o exemplo oferecido pela Drª Auxiliadora.

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