domingo, maio 5, 2024
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Carlinhos Brown: Ajayô

Por Teo Gelson 

Durante a infância e adolescência, Carlinhos Brown acabou desempenhando uma série de trabalhos diferentes. Pedreiro, pintor, office-boy, faxineiro, vendedor de sorvete e paçoca… não havia função que o intimidasse diante da perspectiva de ajudar os pais e os seus oito irmãos mais novos. “Fazia o que era possível para levar algo para os meus pais. Não podia deixá-los abaixo da linha da pobreza sem fazer nada. Mas levava principalmente respeito”, revelou ao participar do programa Esquenta em 2013

Foi ainda durante a infância, que Carlinhos Brown começou a aprender percussão com o seu vizinho, o Mestre Pintado do Bongô, que começou a lhe ensinar a tocar pandeiro, tamborim, reco-reco e bongô e era conhecido por fazer parte de rodas de samba.

Por essa você não esperava, não é mesmo? O primeiro lançamento de Carlinhos como músico profissional foi com a banda de rock Mar Revolto, em 1979.

Preocupado em ajudar a mãe, que trabalhava como lavadeira, e o pai, pintor, Carlinhos Brown viu na música o jeito de transformar as perspectivas dele e da família. “Eu ganhava sempre o transporte e os cachês dos shows eu receberia no final do mês. Lembro como se fosse hoje do dia que eu cheguei em casa com uns cinco salários mínimos. Meu pai não estava fazendo nem um por mês.

Se no começo, Carlinhos estava envolvido com a galera do rock, na década de 1980, ele passou a sair com Luiz Caldas em turnê e, em 1984, viu o músico gravar a primeira música de sua autoria, “Visão de Ciclope” – em parceria com Jefferson Robinson e com o próprio Luiz Caldas. Carlinhos ainda marcou a década ao tornar-se produtor do estilo samba-reggae. Ele entrou para a banda que acompanhava Caetano Veloso (dir.) e viu o cantor gravar sua composição “Meia Lua Inteira” no álbum “Estrangeiro”, de 1985.

Em 1990, Carlinhos Brown se consagra com a criação do grupo Timbalada, marcado pela reunião de percussionistas – tocadores de timbau (tambor de origem africana), a maioria vinda do mesmo bairro humilde em que o músico nasceu e cresceu. Ainda na mesma década, o músico criou a ONG Pracatum (1994), com foco na formação musical de adolescentes, e lançou o seu primeiro disco, “Alfagamabetizado” (1996).

Em 1998, Carlinhos gravou “Omelete Man” ao lado de Marisa Monte e Arnaldo Antunes. O trio deu certo e, em 2002, eles lançavam o projeto Tribalistas, que rendeu sucesso com o público e prêmios aos artistas.

Fonte: https://www.bol.uol.com.br/

Imagem: Foto Divulgação/REDE Globo 

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