quinta-feira, abril 25, 2024
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Chorão: Marginal Alado

Por Juninho Ouro Preto

No ano em que completa 8 anos do falecimento do saudoso Alexandre Magno Abrão (Chorão), skatista, vocalista, um dos maiores letristas do país de uma das bandas de rock mais sensacionais do Brasil, o Charlie Brown Jr, acaba de sair o documentário Marginal Alado que conta a história de Chorão em momentos até então desconhecidos pelos fãs e admiradores. Imagens e vídeos inéditos assim como momentos super especiais com fãs marcam e nos deixam ainda mais orgulhosos desse grande artista, simples, sem meias palavras e de um coração imenso que somente quem conviveu nos shows e na vida fora dos palcos pode afirmar quanta falta ele faz na música brasileira. Confira abaixo a matéria super legar do site da Tenho Mais Disco Que Amigos (TMDQA) que a nossa coluna de música dessa semana traz para vocês.
O nome que eu tenho tatuado no braço marginal quer dizer que eu estou a margem (distante) de tudo que é ruim, hipócrita, mentirosa e completa… o dinheiro compra muita gente mas não compra tudo não… Chorão (CBJR) em um dos shows da banda levando a galera ao delírio.

Já era de se esperar, hein? Chorão: Marginal Alado, documentário sensacional sobre o líder do Charlie Brown Jr., foi o filme mais assistido do Brasil em seu final de semana de estréia.
O trabalho dirigido por Felipe Novaes foi lançado no dia 8 de abril, a última quinta-feira, e tomou de assalto a internet. O documentário ficou em primeiro lugar nas plataformas NOW, Google Play, iTunes e YouTube Filmes, onde se manteve por todo o fim de semana.
Com filmagens de arquivo mostrando interações com os fãs, podemos ver o Chorão mais humanizado. Há um trecho no filme em que ele aparece recomendando a uma fã que faça o download de suas músicas, para não gastar dinheiro com os produtos da banda, por exemplo.

Enquanto isso, outros trechos do documentário exploram o Chorão profissional. Este exibe uma personalidade bem diferente: perfeccionista, o vocalista era uma máquina de trabalhar com a música e esperava no mínimo o mesmo das pessoas próximas.
Mais ainda, o documentário exibe uma história real. Nos mostra a ascensão, o sucesso daquele que batalhou tanto para conquistar tudo que conquistou, mas não esconde a queda desse mesmo astro. A incapacidade de lidar com seus problemas, já que estava consumindo por problemas externos, é uma narrativa que vai sendo explorada pouco a pouco e ajuda a explicar por que tudo acabou da forma que conhecemos.
O mais importante de ressaltar é uma questão muito simples: é um filme para os fãs celebrarem o legado de Chorão, mas não transformá-lo em um herói sem qualquer defeito. E quem conhece seu trabalho certamente sabe que essa é a forma certa de tratá-lo.

Ainda de acordo com o diretor, essas entrevistas são do tipo em que você não vai focado em tirar alguma informação, mas sim preocupado em olhar essas pessoas no olho, com muito carinho e cuidado, e mostrar que o que você quer fazer é um trabalho respeitoso. A criação desse vínculo de confiança era o grande desafio, mas o resultado foi excelente.
E o próprio Felipe garante isso, ao afirmar que, sem essas pessoas que conviviam diariamente com o Chorão, o filme não conseguiria atingir esse retrato tão íntimo, tão psicológico do vocalista. Afinal de contas, eles tiveram a oportunidade de viver coisas muito legais e coisas nada legais com o músico.
O filme, eleito Melhor Documentário Nacional no Voto Popular na 43ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo em 2019, está em salas de cinema espalhadas pelo país e também nas plataformas NOW, Google Play, Apple TV, Vivo Play, Looke e YouTube.
Fonte: www.tenhomaisdiscosqueamigos.com

Carlos Alberto dos Santos Júnior (Juninho Ouro Preto)

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