sábado, abril 27, 2024
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Sigmund Freud: Por que ele foi o Pai da Psicanálise?

Por Rony Cysney

Eu mesmo cresci ouvindo a expressão “Freud Explica”, quando alguém não sabia responder alguma pergunta ou pra situações sem explicações. Assim, vamos conhecer um pouco mais sobre Sigmund Freud, Psicanalista e Neurologista Austríaco, que morreu em 1939, aos 83 anos e que mudou a Psicologia para sempre. Ao mesmo tempo em que trazemos um pouco mais sobre Freud, reforçamos a importância da campanha “Janeiro Branco: Cuidar da Mente é preciso”, iniciada desde 2014, para lembrar da necessidade da saúde mental e refletirmos sobre esse tema tão importante e presente no nosso dia a dia. 

Ao longo de seus estudos, Freud elaborou toda uma teoria psicanalítica que formou as bases para uma nova ciência, dotada de métodos próprios para a investigação dos processos da mente humana. Freud revolucionou o modo de compreensão do ser humano. Se opôs à tradição da modernidade, onde havia o apelo da razão como uma faculdade plenamente livre e consciente de suas escolhas e atos.

A psicanálise traz a ideia do inconsciente como a parte mais significativa dos processos mentais, influenciando todo o modo de viver dos sujeitos. Para Freud, o inconsciente é constituído de desejos e pulsões, que reprimidos podem gerar efeitos nocivos à saúde psíquica do sujeito (neuroses). Ele desenvolveu a análise como um método de cura dessas neuroses. Através da fala, em uma relação entre o analisando (sujeito que se submete à análise) e analista (psicanalista) busca-se a origem dos problemas de ordem psíquica. Freud afirmava que dar voz ao inconsciente era a forma mais eficaz para a superação de traumas e a cura das desordens nos processos mentais.

A Psicanálise e os Transtornos Mentais:

A psicanálise freudiana tem como base a relação do “eu consciente” e do “eu inconsciente”. Os diversos tipos de transtornos mentais decorrem de questões relacionadas ao inconsciente, possuindo algum tipo de manifestação.

Em uma mente equilibrada o ego recalca os impulsos do id ao mesmo tempo que impõe limites ao poder do superego. O desequilíbrio dessa função é a origem dos principais transtornos mentais. Dentre eles, a neurose e a psicose. Sobre a relação do “eu consciente” com as forças inconscientes que atuam sobre ele, Freud afirmou: “O ego não é o mestre em sua própria casa.”

A neurose é uma forma que o inconsciente encontra para lidar com traumas e conflitos. A partir da impossibilidade de lidar com esses eventos a mente produz efeitos observáveis que influenciam em maior ou menor grau a vida dos indivíduos. A psicose, por sua vez, distingue-se da neurose pela incapacidade do indivíduo perceber o que é e o que não é real.

Desse modo, a psicanálise busca acionar, por meio da fala, as causas desses traumas e conflitos inconscientes através da interpretação. Para Freud, o inconsciente jamais se tornará consciente, mas alguns pontos podem ser interpretados através das técnicas da psicanálise. Por exemplo: a interpretação dos sonhos e a livre associação de palavras.

Estudar Freud é enriquecer nossos conhecimentos e, principalmente, nos conhecer um pouco mais. Essa é a minha sugestão.

           Por: Rony Cysney

Fonte de pesquisa e das fotos: www.todamateria.com.br / pensador.uol.br

 

 

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