Por Marcelo Soares
O Brasil se deu bem no campeonato mundial de Vôlei feminino, o segundo lugar muito honrado pelos níveis dos jogos e a qualidade dos adversários, onde nossa seleção, vinha de uma grande renovação. Gabi, por outro lado se firmando como uma das melhores jogadoras do mundo, jogando o fino da bola e mostrando a todos humidade, lealdade e muita garra. Na final ganhou a melhor equipe, Servia terminou o campeonato de forma invicta e deu show de coletivo e principalmente de concentração, coisa que a nova seleção Brasileira adquirirá com o tempo e experiência.
Já o masculino no mundial no meio do ano, não foi um fiasco, graças aos jogadores que individualmente são os melhores do mundo, mas, infelizmente, com o Renan no cargo de treinador, o time não consegue emplacar, não tem consistência e muito menos força coletiva, time que tem Lucarelli, Leal, Lucão, Wallace… não pode ficar fora do pódio, como ocorreu na Olimpíada de Tóquio. Renan foi um grande jogador, na minha opinião, um dos melhores do século, extremamente técnico, inteligente e habilidoso, coisas que estão faltando a ele no comando da nossa amarelinha. Bernardinho faz muita falta.
Acompanhei dois campeonatos do masculino que aconteceram há pouco, o paulista e o mineiro, onde, Vôlei Renata de Campinas-SP e o Sada Cruzeiro de Contagem – MG sagraram-se campeões. O Sada em dois campeonatos que ocorreram, agora no início da temporada já foi campeão em ambos e vem muito forte pra conquistar a Super Liga, correndo por fora o Vôlei Renata. O Minas que no ano anterior estava muito forte, nesse ano ainda não mostrou forças para vencer o forte time do Sada (perdeu os dois campeonatos consequentemente).
A Superliga masculina começa no dia 21 de outubro, com Sada Cruzeiro (MG), Itambé/Minas (MG), Sesi-SP, Vedacit Vôlei Guarulhos (SP), Apan/Eleva (SC), Vôlei Renata (SP), Farma Conde Vôlei-São José (SP), Montes Claros América Vôlei (MG), Brasília Vôlei (DF), Suzano Vôlei (SP), Uberlândia Vôlei/Praia Clube (MG) e Rede Cuca (CE).
No feminino, a briga pelo título tem início no dia 28, com Gerdau Minas (MG), Dentil/Praia Clube (MG), Sesi Vôlei Bauru (SP), Sesc RJ Flamengo (RJ), Osasco São Cristóvão Saúde (SP), Fluminense (RJ), Barueri Volleyball Club (SP), Pinheiros (SP), Brasília Vôlei (DF), Unilife Maringá (PR), Energis 8 São Caetano (SP) e Abel/Moda Vôlei (SC).
Ao que me parece o campeonato feminino, no momento de cada time, será um campeonato muito mais competitivo que o masculino. Mas, tudo pode acontecer.
Abraços e até breve
Marcelo Soares
Parabéns pela super matéria
Sou uma admiradora do esporte.
Fui capitã de vôlei na época da adolescência.
Sucesso!!
Há anos o voleibol está trilhando em campo fértil, graças a bons gestores e principalmente; ótimos técnicos. A renovação se torna fisiologicamente necessária e a mescla de experiência, determina o futuro da equipe. É preciso além de dominar técnicas e táticas, o técnico seja um pouco psicologo e orientador, tipo Bernardinho, pena que só apareceu apenas um até agora.