Por Psicólogo Paulo Roberto Reis
Instagram: @psipaulorobertoreis
O Diabetes participa de um conjunto de doenças metabólicas caracterizadas por hiperglicemia, processo alterado pelas fragilidades na secreção de insulina e/ou em sua ação. É uma condição crônica que eleva os níveis de açúcar no sangue. O Brasil é um dos países com um dos maiores números de casos de pessoas diabéticas. Estima-se que mais de 14 milhões de indivíduos convivem com essa doença. O que poucas pessoas sabem é que o diabetes também pode impactar na saúde mental.
Geralmente quando uma pessoa é diagnosticada com Diabetes passa a sofrer com uma série de dúvidas, medos, ansiedades e inseguranças. O impacto emocional é sentido, sobretudo pelo fato de ser uma doença que ainda não tem cura – apesar de existir muitos tratamentos e experimentos avançados. A própria doença causa oscilações de humor que podem comprometer o regulamento emocional de quem vive com a diabetes. Na verdade, o próprio organismo já gera um estresse, a partir do momento que os níveis de glicose oscilam. Essa inconstância gera processos que interferem nos hormônios, bem como em outros sistemas do corpo humano.
Assim, o diabetes não é apenas sobre o físico, mas, também sobre os efeitos psicológicos de quem tem que enfrentar as consequências da doença todos os dias. Quando os níveis de açúcar estão baixos, a pessoa pode experimentar agressividade, irritabilidade excessiva, dificuldade de concentração, insônia e outras mudanças de comportamento. Já quando os níveis de açúcar estão altos, os sintomas podem variar: ansiedade,
Diante dos prejuízos metabólicos, a pessoa com diabetes pode sofrer com transtornos de ansiedade, estresse, depressão, esgotamento, e etc. A psicoterapia baseada em Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) pode ajudar a pessoa com diabetes na mudança de hábitos de vida, bem como a aprender a regular as próprias emoções e comportamentos.
Reflexão autoral de Paulo Roberto Santos Reis Soares, mestrando em Estudos de Linguagens (UNEB), graduado em Psicologia e Teologia (UCSAL), pós-graduado em Gerontologia e Terapia Cognitiva-Comportamental (TCC), e pós-graduando em Neuropsicologia. Atua como psicólogo clínico, com foco na saúde mental da pessoa idosa prestando atendimento online e presencial; psicólogo das organizações e do trabalho e palestrante.
Referência
Assumpção, Alessandra Almeida; Neufeld, Carmem Beatriz; Teodoro, Maycoln Leoni Martins. Terapia Cognitivo-Comportamental Para Tratamento De Diabetes. Revista Brasileira de Terapias Cognitivas 2016•12(2)•pp.105-115.
IMAGEM: fonte Ingimage.



