Por Dora Paiva
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FRAGILIDADE e VULNERABILIDADE, são duas palavras de grande força e de forte impacto, que influenciam a vida e o comportamento das pessoas. A grande maioria dos integrantes desse planeta, aprenderam desde tenra idade, com os seus pais, avós, e demais familiares, que precisaríamos ser fortes e destemidos em qualquer situação. E que, sob hipótese alguma deveríamos demonstrar as nossas FRAGILIDADES e VULNERABILIDADES. Foi dessa forma que se criou um “castelo”, uma verdadeira “fortaleza” onde as nossas fraquezas, eram aprisionadas e as vezes sepultadas, em uma “verdadeira masmorra” interior.
A FRAGILIDADE e a VULNERABILIDADE, são duas estruturas que se relacionam entre si, porém com contextos e definições diferentes. A FRAGILIDADE, é aquela condição em que reconhecemos os nossos limites e que não somos detentores de superpoderes. Já a VULNERABILIDADE, é a situação emocional para a qual, vamos expor a nossa condição para correr riscos e perigos, sendo verdadeiro conosco mesmo. As duas nos convidam a perceber que somos falíveis e que não precisaremos usar uma “armadura”, para poder viver em paz e harmonia, neste orbe terrestre.
Falhas. Limitações. Críticas. Julgamento e o medo da Rejeição das pessoas, nos levam a vivenciar uma condição que não faz parte de nós e que não nos pertence. Isso porque, demonstrar FRAGILIDADE ou VULNERABILIDADE, significa dizer que SOMOS HUMANOS. Elas não são sinais de Fraqueza ou Inapetência, muito pelo contrário, é um indicativo de Força. Além do que, vai também demonstrar que estaremos em franco processo pela nossa Aceitação, naquilo que somos nessa existência.
A Psicologia nos esclarece que tanto a FRAGILIDADE como a VULNERABILIDADE, são elementos que vão auxiliar no fortalecimento da Saúde Emocional, das pessoas. Isso porque, as duas acionam em nós, o gatilho da Resiliência. Que é a capacidade que possuímos, para enfrentar e saber lidar com os grandes desafios que a vida nos apresenta.
Brené Brown, uma estadunidense de 59 anos, nascida no Texas, professora, pesquisadora, palestrante e autora do livro “A Coragem de ser Imperfeito”, certa ocasião afirmou: “ A Vulnerabilidade não é uma medida de fraqueza, mas a melhor definição de Coragem”. E ela diz mais aprofundando esse contexto dizendo categoricamente, que não devemos nos esconder por trás da “fantasia do perfeccionismo”, pois dessa forma estaremos perdendo a oportunidade de vivenciarmos os nossos sentimentos mais profundos e positivos.
Ao permitir que as pessoas que gravitam, em torno de nós, vejam as nossas fragilidades e limitações, estaremos dando a elas a oportunidade de nos conhecer verdadeiramente, sem máscaras ou filtros. É necessário que tenhamos ações corajosas, mesmo que o medo e a incerteza, se façam presentes. Ser autêntico em nossa essência é um grande desafio, um verdadeiro teste para a nossa Autenticidade.
É preciso contar a nossa história com a realidade e não apenas com a demonstração das vitórias e do sucesso. Os fracassos, os deslizes e as dificuldades, são grandes fontes, para um aprendizado verdadeiro e real. Pense nisso carinhosamente. Namastê!
Referências Texto:
www.uol.com.br
www.terappia.com.br
Imagem:www.terappia.com.br
Dora Paiva é graduada em Geologia, pela Universidade Federal da Bahia – UFBA e em Direito, pelo Centro Universitário Estácio de Sá – Campus Fratelli Vita – Salvador – BA. Pós graduada em Terapias Holísticas, pela FAMART – Minas Gerais.



