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Setembro Amarelo: se precisar, peça ajuda

admin por admin
8 setembro , 2024
em Destaques, Saúde, Últimas Notícias
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Setembro Amarelo: se precisar, peça ajuda

Por Paulo Roberto Reis
Instagram: @psipaulorobertoreis

A palavra suicídio – criada em 1737, por Desfontaines, com origem no latim: sui (si mesmo) e cæderes (ação de matar) – aponta para o comportamento de se buscar a morte como estratégia de extermínio para o sofrimento que se torna insuportável. No Brasil, desde 2014 que várias entidades passaram a articular o movimento Setembro Amarelo, tendo a sua primeira edição em 2015, cuja campanha marca a prevenção ao suicídio e valorização da vida. O objetivo principal é conscientizar a todas as pessoas sobre a necessidade de tratarmos sobre saúde mental, e promovermos discussões acerca do suicídio. Afinal, o suicídio é uma das tristes realidades do nosso mundo.
De acordo a OMS (2019), cerca de mais de 700 mil suicídios são cometidos por ano. Em relação ao Brasil, estima-se uma média de mais de 38 mil casos por dia. No entanto, esses números podem ser ainda mais alarmantes, visto que, há uma enorme subnotificação. Esse fenômeno da subnotificação se dá, sobretudo, por causa do tabu que ainda existe em torno da temática. Falar sobre o assunto não é nada fácil, porém precisamos adotá-lo na nossa rotina e nas nossas políticas. O suicídio já é considerado como um problema de saúde pública. O tema deve estar presente em todas as esferas sociais: família, escola, comunidade religiosa, ambiente de trabalho, unidade de saúde e etc.
A ação do suicídio pode ser por meios letais, como, o uso de armas brancas e de fogo; enforcamento; ou com a ingestão de fármacos ou de substâncias letais. Também pode ocorrer por formas implícitas de atentar contra a própria vida, como, por exemplo, o uso abusivo de álcool e drogas, a prática de esportes ou atividades de lazer que coloquem a vida em risco e a falta de cuidados para com a própria saúde (Ribeiro & Moreira, 2018). As formas, bem como as causas de autoextermínio são multifatoriais. Não dá pra elencarmos apenas uma motivação. Cada pessoa é um mundo, que pensa, sente e se comporta de modo singular.
Contudo, não dá para tratarmos sobre suicídio apenas observando motivações individuais. O problema é coletivo, logo suas causas também são sociais. Precisamos observar algumas das características atuais da nossa contemporaneidade, a saber: a fragilidade das relações, o individualismo, o descarte da pessoa humana, o capitalismo selvagem, o hiperconsumo e outras. Estamos numa sociedade do cansaço, como afirmou o sul-coreano Byung-Chul Han, numa perspectiva de modernidade líquida, conforme o sociólogo polonês Zygmunt Bauman. Todos esses elementos contribuem para o aumento do autoextermínio e a perda de sentido de vida.
Diante desse cenário, nesse ano, o lema da campanha Setembro Amarelo é: “Se precisar, peça ajuda”. A questão levantada deve despertar a toda sociedade para a necessidade de criarmos espaços de escuta e acolhimento às pessoas que sofrem. Nesse sentido, o movimento Setembro Amarelo deseja ser a experiência do dia-a-dia durante todos os meses – e não apenas em setembro. É uma luta coletiva, mas, também, individual. Cada pessoa pode – e deve – contribuir para salvar vidas. A responsabilidade deve ser compartilhada, onde cada indivíduo assume uma postura em favor da saúde mental e da vida humana em todas as suas esferas.
É preciso falar sobre o assunto desenvolvendo uma cultura de valorização à vida. Pois, quando alguém deseja tirar a sua própria vida, ela, geralmente, pensa que o suicídio é a maneira mais eficaz para exterminar o seu sofrimento. Nessa seara, podemos pensar que o suicídio não é a tentativa de eliminar a vida, mas, sim, o sofrimento. Assim sendo, não é um ato de coragem e nem de covardia, é um ato de desespero. Cada vida que se perde revela a nossa incapacidade de humanização.
É muito importante para alguém que pensa no suicídio encontrar alguém que a escute e valide a sua dor. Cuidado com aquelas expressões de julgamento e subestimação do sofrimento do outro. Tipo, “é falta de Deus”, “não tem o que fazer”, “isso é besteira”, “vai passar logo”, “não é nada demais” e etc. Essas e muitas outras falas podem ser maneiras de invalidar o sofrimento psíquico do outro. Não negligencie o sofrimento de alguém. Socorra quem pede a sua ajuda. Seja capaz de socorrer através de um abraço, sorriso, escuta ou qualquer outro gesto de afeto. E, caso você esteja pensando no suicídio, peça ajuda.

Reflexão autoral de Paulo Roberto Santos Reis Soares, mestrando em Estudos de Linguagens (UNEB), graduado em Psicologia e Teologia (UCSAL), pós-graduado em Gerontologia e Terapia Cognitiva-Comportamental (TCC), e pós-graduando em Neuropsicologia. Atua como psicólogo clínico, com foco na saúde mental da pessoa idosa prestando atendimento online e presencial; psicólogo das organizações e do trabalho e palestrante.

Referências
Gonçalves, A. M.; Freitas, P. P. De; Sequeira, C. A. Da C. Comportamentos suicidários em estudantes do ensino superior: factores de risco e de proteção. Millenium, v. 40, p. 149-159, 2011.
Penso, Maria Aparecida; Sena, Denise Pereira Alves de. A desesperança do jovem e o suicídio como solução. Revista Sociedade e Estado – Volume 35, Número 1, Janeiro/Abril 2020. Disponível em: https://www.scielo.br/j/se/a/rLfXhwgd7qgpBzMSrjwFXmj/?format=pdf&lang=pt Acesso em 06 de setembro de 2024, às 23h.
Ribeiro, J. M.; Moreira, M. R. Uma abordagem sobre o suicídio de adolescentes e jovens no Brasil. Ciência & Saúde Coletiva, v. 23, n. 9, p. 2821-2834, Rio de Janeiro, Set. 2018.
IMAGEM: commons.wikimedia.org/

 

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