domingo, abril 28, 2024
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Com o término das festas juninas, o que vai pintar?

Por Dôra Paiva

Os festejos juninos voltaram, após dois anos de inatividade, devido ao processo da Pandemia, por conta do Coronavirus. Essa retomada despertou no povo brasileiro, especialmente no nordestino, um misto de emoção, de alegria e de resgate das tradições e da cultura regional. A não realização desses festejos, trouxeram inúmeros impactos nos setores da economia, nas áreas do comércio, do entretenimento e do turismo. Essa volta, representou um grande marco na história do povo nordestino e dos brasileiros, de forma geral. As festas juninas, representam a segunda maior comemoração popular, só perde para o Carnaval.
Como o Brasil é um país de dimensões continentais, cada região geopolítica, realiza esse evento de acordo com as suas tradições e costumes locais. Em cada cantinho do nosso território, a sua cultura popular, é muito bem explorada durante os dias de festividades. Em algumas regiões, as comemorações acontecem durante todo o mês de Junho. Apesar da retomada desses festejos, que vieram para amenizar a saúde financeira de algumas cidades, aconteceram momentos de incertezas e de inquietações. Um estranho medo, pairava no ar e alguns questionamentos surgiram: Será que realmente teremos o sucesso que estamos pensando? Como será a receptividade da população?
O medo fantasmagórico, foi substituído pelo folguedo popular. A alegria voltou a imperar e nos “arraiáis” que foram montados. Uma explosão de energia tomou conta da área, em razão das atrações musicais, das lindas quadrilhas e da participação de todos os nativos e visitantes das áreas. Os festejos juninos em 2022, foram marcados pela volta da brasilidade e da efervescente capacidade de entrega do povo brasileiro. Foram momentos inesquecíveis, para todos nós.
Mas apesar de todo esse sucesso, encontramos algumas pessoas que já estão sentindo saudade, desse período. Algumas até começam a desenvolver uma determinada Melancolia. De onde vem essa gama de sentimentos? Quais são os fatores contribuintes? Primeiro, vamos falar um pouco sobre esses dois sentimentos, que já estão pairando entre algumas pessoas, nesse pós festejos juninos: A Saudade e a Melancolia.
SAUDADE- é um sentimento universal, embora os estudiosos afirmem que essa palavra, só exista na língua portuguesa. Esse sentimento faz parte da Natureza humana e pode evidenciar fatos ou situações vividas, em algum momento da vida. Podendo ter ações positivas ou negativas. Como sentir Saudade, nos festejos juninos? Aquilo que chamamos de Saudade, são na realidade, lembranças e recordações dos momentos que vivenciamos. As sensações que eles podem despertar, podem ser agradáveis ou também tristonhas. O que não nos será permitido, é dar o aval, o password, para que a Saudade construa a sua moradia, em nossa existência.
MELANCOLIA- é um estado de tristeza e de apatia, que é desenvolvido por alguém. Com ela há um desânimo, um tédio, uma inércia. É classificada como um transtorno do humor. Certa feita, o grande Freud, o pai da Psicanálise, afirmou que a Melancolia seria, um luto sem a perda. Por ser um processo perigoso e traiçoeiro, a Melancolia poderá desaguar no mar da depressão, caso não tenha a sua raiz extirpada. Ela se caracteriza por uma apatia generalizada e por um vazio, na Alma. Como sentir Melancolia, nos festejos juninos? Ora, esses eventos, primam pela alegria e pela animação. A sua recordação, não deve despertar um sentimento melancólico e sim um sentimento de um até breve ou um até logo.
Pois bem amados leitores, estamos falando de dois sentimentos, de duas sensações que algumas pessoas estão relatando, como presentes na vida deles, após o término das festas juninas. É preciso que saibamos distinguir esses sentimentos, no nosso dia a dia e que possamos perceber, que já estamos sentindo falta, dessa alegria que vivemos durante esse período. Começamos a sentir, que a volta para o cotidiano, para o dia a dia, nos conduzirá a uma outra realidade, a um outro momento, com pouca vibração e energia.
Como somos seres vibracionais, precisamos alimentar a nossa força, com uma qualidade de combustível, que irá movimentar a nossa energia . Dessa forma, estaremos sacramentando em nossas vidas, um grande aprendizado, que é saber viver com alegria e com sabedoria. A nossa vida é um verdadeiro mantra. E esse mantra, deverá ser entoado diariamente por todos nós. E ele diz assim:
A vida é viva. A vida é cor.
A cor é energia. A vida é amor.
Sou luz. Sou sol.
Sou sutil. Sou som.
Sou fagulha. Sou coração.
Sou silêncio. Sou pura atração.
Pense nisso carinhosamente. Namastê!

Referências:
Texto: www.uol.com.br
Imagem. www.pinterest.com
P.S. Os versos mântricos, são de origem autoral. Eles fazem parte do conteúdo terapêutico, do Espaço Holístico Mannah – Salvador – Ba.

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