Por Gilbertinho Cabelereiro
A queda excessiva de cabelos é um fenômeno relativamente comum durante e após o processo de recuperação de algumas doenças infecciosas, como Dengue, Zika, Chikungunya e também a Covid-19.
No caso específico da infecção pelo coronavírus, os dados mostram que, de cada 4 acometidos, 1 apresenta o sintoma.
Infelizmente, ainda não existe forma de prevenção a esse tipo de queda, no entanto, a principal recomendação é que, assim que esse sintoma seja notado, que seja procurado uma avaliação com o dermatologista – de preferência um especialista em tricologia – para que o quadro seja avaliado e o melhor tratamento seja definido.
Ainda não é muito claro para os especialistas o mecanismo que provoca a queda acentuada de cabelos no pós-Covid, porém alguns fatores se mostram os mais prováveis. Dosagem da vacina é fundamental para equilibrar possivelmente esse processo!
O intenso processo inflamatório provocado pelo vírus
A acentuação de doenças autoimunes.
A maior tendência a processos infecciosos.
O estresse emocional pelo qual passam pessoas infectadas.
Uma das hipóteses também muito consideradas é uma espécie de priorização do organismo pela proteção e recuperação da saúde em geral. Onde direciona super energias e nutrientes para os fios capilares!
Como resultado de todo esse processo, muitos acabam apresentando perdas em todo o couro cabeludo, numa espécie de eflúvio telógeno, ou então, numa pequena parte dos casos, podem também apresentar perdas em pontos específicos da cabeça,
Nosso cabelo naturalmente passa por 3 fases – anágena, catágena e telógena – que correspondem ao crescimento, estabilização e queda dos fios. Todo esse processo pode levar de 2 a 6 anos, em condições normais. Lavagem dos fios e reconstruções capilares, é fundamental para repor os nutrientes perdidos em cada procedimento feito! Cuidar é preciso!
Imagem: MRAORAOR/SHUTTERSTOCK
Parabéns Robertinho, a sua matéria será de grande valia, para aquelas pessoas que tiveram Covid. Eu tenho vários amigos e até familiares que contrariam essa doença. Muito boa a abordagem.
Sucesso cada vez mais.
Obrigada muito bom professor