Por Nelsinho Toledo
A GAROTA NA FITA, minissérie espanhola inspirada no livro de Javier Castillo estreou na Netflix em 27 de janeiro e não deixou a lista de atrações mais vistas da plataforma desde então.
Na produção, temos uma investigação sobre o desaparecimento de uma garotinha, com a narrativa dividida em três linhas do tempo : 2010, 2016 e 2019, que se alternam durante os 6 episódios da minissérie.
A Garota da Fita se desenrola a partir do desaparecimento de uma garotinha em um desfile de rua em Málaga, na Espanha, no ano de 2010. Miren (Milena Smit) , personagem principal da minissérie, é uma jornalista estagiária que se compromete a fazer de tudo para encontrar a menina . Ao longo de sua investigação, a jovem repórter acaba tendo que revisitar seu próprio passado ; ela é uma jovem traumatizada porque há pouco tempo foi drogada e estuprada ; o fato de não saber quem a estuprou a atormenta e lhe causa constantes pesadelos.
A “fita” do título é uma fita de vídeo em VHS que surge em meio às investigações e se torna uma peça importante para a resolução do caso.
Durante as investigações surgem vários suspeitos e , tanto a polícia como Miren , esbarram numa organização que explora pornografia infantil e de jovens mulheres . Essa organização pode ter ou não uma conexão com o desaparecimento da garotinha.
A minissérie discute vários temas polêmicos : crianças desaparecidas, estupro, pornografia infantil e suicídio, temas que infelizmente fazem parte de nossa realidade nos dias de hoje.
No final do último episódio há um gancho para que a repórter inicie uma outra investigação ; é um gancho para que a minissérie se transforme em uma série e tenha uma segunda temporada.
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Como sempre ótimas indicações suas com temas que precisam
com temas que precisam ser abordados e não esquecidos.