Por Alexandre Nascimento dos Santos
O “machismo” tem sido a palavra utilizada para justificar indivíduos perversos, sem empatia, e com traços de personalidade sociopata. Não se pode aceitar em uma relação, que sejam romantizados pessoas de comportamentos inadequados, em sua maioria com egocentrismo exacerbado, sem nenhuma consideração e respeito pelo outro, isso jamais deveria ser permitido como normal.
Uma certa vez, morando em uma cidade metropolitana de Salvador, conheci uma moça que viveu em um casamento durante quatro anos, sofrendo todo tipo de abuso, do psicológico ao físico. Ao questioná-la sobre o motivo de permitir tudo aquilo, ela me respondeu: “Acreditava que eu merecia passar por aquela situação, e que no fundo ele me amava, então vivi quatro anos me submetendo às vontades dele”.
Sabe-se que, em sua maioria, indivíduos com sociopatia são carismáticos, sedutores, inteligentes e acabam atraindo o outro de maneira envolvente, visando sempre, e tão somente seus interesses.
A Organização Mundial de Saúde, OMS, classifica a psicopatia numa tabela de doenças, utilizando o termo Transtorno de Personalidade Dissocial e o registra no CID-10 (Classificação Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde) sob o código F60.2: O portador do TPA possui, entre outras, as seguintes características: irresponsabilidade, desprezo pelas obrigações sociais, egocentrismo, ausência de empatia. São interesseiros, egoístas, manipuladores, sem lealdade, mentirosos e têm grande apego ao poder.
Se em suas relações, seja de amizades ou casamento seus sentimentos e opiniões são desconsiderados, não há vinculo afetivo profundo, você é apenas “algo” para que essa pessoa alcance seus interesses, e a mentira é ferramenta para a manipulação, fica o alerta! Não pense que esse individuo vai mudar, não acredite na ideia que todo casamento deve ser obrigatoriamente eterno, e não se permita cair nos jogos de conquista de manipuladores mentais.
Sendo preciso, busque ajuda terapêutica, psicológica para sua saúde e para que sua proteção física seja assegurada, procure uma Delegacia, abra um boletim de ocorrência e solicite proteção.
Alexandre Nascimento dos Santos
Pedagogo, Assistente Social, Graduando em História e Pós Graduado em Psicopedagogia Clinica e Institucional.
@alexandrepedagogia.oficial
@alexandrexnascimento
IMAGEM:
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REFERÊNCIAS
https://www.institutomariadapenha.org.br/lei-11340/resumo-da-lei-maria-da-penha.html
https://www.paho.org/bra/index.php?option=com_content&view=article&id=5702:oms-divulga-nova-classificacao-internacional-de-doencas-cid-11&Itemid=875
Percebe-se que este tipo de sedução está cada dia mais, presente na vida das pessoas! Entende-se que esse processo de sedução mental ele perpassa, para além do relacionamento de um casal, onde a mulher por acreditar naquele rótulo colocado , pelos maridos de que elas não valem nada, que se saírem daquele relacionamento não encontrão, mais ninguém que seja capaz de se apaixonar no por elas. E as mesmas acreditam. Tornando muitas das vezes mulheres infelizes e frustradas psicologicamente! Acredidaa física e emocionalmente. Adentrando nesse campo a da vulnerabilidade, quando muitas vivem espancadas, fisicamente, terem de denunciar por que hoje existe uma Lei que a protege de qualquer forma de agressão a Lei Maria da Penha! Qualquer pessoa vítima deve denunciar o agressor! E trazendo para nossa realidade, sofremos por essa sedução mental, através de amigos (as) ou pessoas que nos usam para atingirem seus objetivos, conforme mencionado no artigo, sem nos das merecida atenção, para no os usar e fazer sofrer! E acreditamos que essas pessoas realmente gostam de nós e somos capazes de defender, quando alguém vem nos falar algo que está percebendo, não acreditamos. Conclui-se assim que em ambos os tipos expostos, agente precisa entender que estamos vivendo refém de um psicopata em ambas as situações! Cabendo a nós estarmos buscando ajuda de um Psicólogo ou psiquiatra, para que não fiquemos doentes e refém dessas pessoas.