Por Alessandra Saldanha
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A palavra autoconhecimento vem do prefixo grego autós, que significa “si mesmo”, e do substantivo “conhecimento”. Para o filósofo grego Sócrates, conhecer-se é o ponto de partida para uma vida equilibrada e, portanto, mais autêntica e feliz. E ser feliz e viver em harmonia é o que todos nós buscamos, não é mesmo?!
Dessa forma, o autoconhecimento é um processo diário de auto-observação, onde vamos adentrar em nosso íntimo e procurar perceber quais são os nossos principais valores, os pensamentos recorrentes e os comportamentos manifestos.
Sendo assim, refletir sobre aquilo que é importante para você e entrar em contato com o seu corpo e as suas emoções, é de fundamental importância para o seu autoconhecimento, pois assim vai começar a estar mais consciente da forma que se coloca no mundo.
Porém, infelizmente esse processo não é tão simples: temos vivências traumáticas e passamos por dificuldades no decorrer de nossas vidas que nos impede, algumas vezes, de agirmos como gostaríamos. Os padrões condicionados são muito presentes e faz com que agimos no automático, e isso dificulta um manejo mais flexível de nossos pensamentos e comportamentos.
Daí a importância de termos claro que se autoconhecer é um processo contínuo, pois a todo o momento temos a oportunidades de ‘checar’ como estamos nos sentindo e reagindo. Para que isso ocorra, temos ao nosso dispor algumas ferramentas que podem nos auxiliar nessa busca. Então, durante esse mês, vou trazer alguns desses instrumentos, de fácil aplicação no seu dia a dia, para que se aproxime um pouco mais do seu mundo interno e da forma que conduz a sua existência.
Mas, importante: não há passe de mágica!! É fundamental o seu envolvimento no processo. Isso vale igualmente para qualquer trabalho terapêutico, ou seja, precisamos estar cientes do que buscamos e nos envolvermos com o trabalho; caso contrário, de nada adianta. Preparado(as)?!
Então, vamos lá! Nessa semana, você vai ficar atento a forma como utiliza o seu corpo: vai perceber se o seu andar é rápido ou lento demais; como você segura os objetos e utiliza as suas mãos, ou seja – se agarra demais ou consegue ser mais suave; que parte do corpo tensiona (verifique agora, onde está tenso(a)!)…
Vamos começar com essas pequenas percepções corporais, sem julgamentos, apenas observando… Isso já será suficiente para que você inicie o processo de familiarização com o seu corpo e movimentos. Na próxima semana continuamos esse trabalho de reflexão e autoconhecimento. Desejo – sinceramente – que você se envolva no processo e colha bons frutos.
Sou Alessandra Saldanha, Psicóloga Clínica a mais de 15 anos, especializada na abordagem Fenomenológica Existencial e ofereço atendimento online para quem quiser se aprofundar nesse rico e importante processo de autoconhecimento. Caso tenha interesse, faça contato com o zap: (24) 98832-1438. Curta também meu instagram para outras dicas: @alessandra.saldanha.psi
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Fonte imagem: ideiasb.com