Por Rita Silva
O termo bullying é derivado da palavra inglesa bully, que significa tirano, brutal. Na prática, um ou mais agressores perseguem, intimidam, depreciam, debocham e agridem fisicamente a vítima, de forma contínua e prolongada.
O bullying na escola é um ato violento repetitivo praticado por um ou mais agressores contra uma determinada vítima. Geralmente, é manifestado por meio de agressões verbais, físicas e psicológicas e causam traumas e distúrbios comportamentais seríssimos.
Segundo as Organizações das Nações Unidas (ONU), no Brasil, 43% das crianças e adolescentes já sofreram bullying em algum momento da vida por causa da aparência física, do comportamento ou da sua etnia.
Por ter nascido com uma má formação no rosto, chamada Fissura Labiopalatina entendo muito bem sobre esse tema. Nas décadas de 80 e 90 no meu período escolar, não se falava de inclusão e a maneira que as escolas enfrentavam essas situações era de forma despreparadas e muitas vezes negligenciadas. Perdi as contas das vezes que era obrigada a fazer castigo no final da aula e os meus “agressores “eram liberados. Como consequência dessa triste realidade, carreguei traumas que interferiram em várias áreas da minha vida.
Essa coluna hoje é uma reflexão sobre essa parte da minha história e que tenho consciência que é de milhares de pessoas com ou sem deficiência. Vai um alerta a todos:
Explorar a necessidade de programas escolares que promovam a conscientização sobre a fissura labiopalatina e outras “diferenças estéticas e funcionais”, previne o bullying e garante um ambiente de aprendizado inclusivo e acolhedor para todas as crianças, enfatizando a importância de treinamentos para professores e alunos.
Como tem sido na sua realidade, atualmente você percebe um preparo das instituições escolares?
Deixa nos comentários.
Referência:
Leia mais em: https://www.gazetadopovo.com.br/conteudo-publicitario/educacao-adventista/o-que-fazer-quando-o-seu-filho-sofre-bullying-na-escola/
Copyright © 2024, Gazeta do Povo. Todos os direitos reservados.