quinta-feira, março 28, 2024
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Moda unissex: vista-se de liberdade e consciência ambiental

Por Clayton Tadeu Leite

 

No dia 5 de junho se comemorou o Dia Mundial do Meio Ambiente, instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU), em 1972, com o objetivo da restauração dos ecossistemas e da preservação dos recursos naturais do planeta Terra.

E, em 28 de junho é o Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA+, data célebre da “Revolta de Stonewall” conflito ocorrido em 1969 nos Estados Unidos. Considerado o ” marco zero” nos direitos civis da comunidade gay do século XX, e, nas leis à diversidade de gênero do século XXI.

Em consideração a estás duas datas; vamos falar de Moda Unissex, ou, Agênero, que aliado ao estilo comfy vêm ganhando mercado nas redes sociais e os armários de muita gente, nesta pandemia.

Um estilo atemporal, confortável que facilita você assaltar o guarda-roupa do(a) outro(a) sem radicalismos, amplia teu espaço na casa, e, estimula a cadeia circular de reuso da peça.

A moda unissex derruba padrões de gênero. Onde ser gente, basta!

A proposta da moda unissex é ser democrática e sua principal vantagem é reduzir os impactos no meio ambiente, causados pela indústria do “fast-fashion” que é a produção feita em série; e, que gera trabalhos análogos a escravidão.

Já que a moda é o segundo setor que mais polui o planeta.

Estima-se, por exemplo, que uma simples blusa feminina varie entre corte e modelos. Como decote, gola, mangas mais de 300 opções.

Quer ver?

Uma blusa pode se olímpica, rolê, boba, padre, polo, marinheiro, cigana, chinesa, italiana, esporte, colegial, boneca, smoking, fraque, jabot, corsário, degagê, assimétrico, ombro só, meia-taça,  quadrada, redonda, V, princesa, careca, canoa, tomara-que-caia, e por aí vai…

Imagina -se isto produzido mundialmente em modelos, tamanhos, tecidos, cores e estampas.

A nova geração nascida a partir das décadas de 80,90 e 2000 exigem marcas mais inclusivas, que abarquem variados corpos, diversidades de gênero, raças, e, se preocupem com o ambiente.

Separamos aqui algumas peças, estilos e tecidos que poderão fazer seus looks mais coringas nesta estação. Aposte!

Os moletons, o algodão, as malhas e os jeans são tecidos super sem gênero e que trazem muita versatilidade para todos os climas do ano.

Os modelos de regatas, vest-shirts, camisetas, camisas, jaquetas, casacos, macacãos , coletes, saias são assexuados e podem passar de pessoa para pessoa até reformular e reaproveitar o tecido.

O estilo oversize amplo e  comfy como as calças e bermudas joggings, cliclistas e bombers. Também são elementos que valem a pena investir.

Use, Reuse, Reutilize, Reformule e Compartilhe.

As camisetas e os vest-shirts.

Ser lésbica, gay, bissexual, trans, travesti, queer, intersex não agride a biodiversidade do planeta, ter na roupagem do corpo a pele negra, indígena, asiática ou branca; muito menos.

Mas, a construção de uma sociedade racista, machista, homofóbica e consumista mata pessoas e o meio ambiente

@tomsalvatore_

 

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