Por Rogério Raimundo Vieira
(ROGÉRIO FORMIG@)
Esta matéria em minha coluna, dedico a todos os papais do mundo, que em muitas vezes por uma razão do destino, passam por momentos difíceis em suas relações conjugais, e tem como consequência a separação. As vezes o problema não é a separação em si, pois o ciclo sempre tem de continuar, mas quando se tem filhos, tem de haver uma completude e maturidade entre o ex-casal. Como muitos, e muitas exceções, existem papais e pais, uns são vencidos por questões adversas, e outros continuam tentando driblar situações para ter a continuidade da afetividade e amor aos filhos. Quando não se tem o entendimento por parte de um ou outro (mãe ou pai), de alguma forma é negativo para ambos, nas questões da convivência com os filhos, e, neste sentido, para ter a presença do filho ou da filha, muitos precisam se humilhar ou ficar sempre tentando comunicação, que em muitas vezes, é cerceada, ou ainda, por situações criadas, não responderam uma simples chamada ou mensagem de Whatzapp. Mas digo a todos os papais do mundo, que nunca desistam de seus filhos, mesmo que tentem esse afastamento ou até mesmo a exclusão da coisa mais preciosa que existe, como nossos filhos, que por vários e vários episódios, a alienação parental infelizmente existe; e por mais que isto ocorra, só a fé e o tempo para remediar as angustias, e, até mesmo o desespero pela falta de ter seu filho pertinho de você. O que sempre acalenta e dão refúgio na amenização da tristeza, são as cenas que se passam enquanto estamos prontos para adormecemos, pois, são as lembranças, que ressuscitam desde quando você carregou seu filho nos braços, sorrindo para ele, brincando, cantando, convivendo na alegria e diversão, tendo a preocupação e cuidado. Sempre criando situações, das mais variadas brincadeiras, muitas que dão reflexos e resultam no desenvolvimento racional, cognitivo e atividades de permeiam a psicomotricidade, indo de brincadeiras como o esconde-esconde, cabaninha, professor e aluno, vendedor e comprador, pinturas de quadros, desenhos em criação na lousa ou simples brincadeiras de gravação de vídeos ou passeios, cinemas, palavras de conselho, ensinamentos para a vida ou um simples carregar nossos filhos nas costas, como se fossemos cavalinhos. Mas tudo isto é muito precioso, quando se tem o amor verdadeiro. Não importa o quanto tempo leve, mas um dia tudo vai valer a pena. Em muitos casos, só o tempo dirá o quanto é importante a sabedoria da espera. Nunca deixem se esmorecer, aqueles que se encontram nestas situações, continuem sempre sendo o papai da propagação do afeto, carinho e amor pelos seus filhos e esta é a razão do nosso viver. Tenho uma filha maravilhosa, que busco em minhas orações as benções divinas para que possa transpassar a saudade e a preocupação, buscando todos os dias essas lembranças, que impulsionam pai e filha em uma única pessoa.
As relações familiares são a base da sociedade, e entre elas, uma das mais profundas e significativas é a relação entre pai e filha. Este laço especial molda não apenas a vida da criança, mas também do pai, e se desenrola em uma dança de amor, desafios e aprendizado mútuo ao longo dos anos. Nos primeiros anos de vida, a presença do pai é crucial para o desenvolvimento emocional da filha. Pesquisas mostram que crianças que têm uma relação próxima com seus pais tendem a ter maior autoestima e melhores habilidades sociais, sendo muito importante o envolvimento paterno, que positiva o apoio Emocional, onde o carinho e a proteção oferecidos pelo pai ajudam a criar um ambiente seguro e acolhedor, como também o desenvolvimento cognitivo, gera atividades conjuntas como brincadeiras e leitura que estimulam o desenvolvimento da criança. O pai, ao participar ativamente na criação da filha, não apenas estabelece um vínculo forte, mas também contribui para a formação de uma base sólida de segurança e confiança. Brincadeiras, histórias para dormir e simples momentos de cuidado diário são fundamentais para construir essa conexão. O amor entre pai e filha é uma das conexões mais significativas e profundas que existem. Este laço afetivo desempenha um papel vital na formação emocional e psicológica de ambos, influenciando suas vidas de maneiras diversas e duradouras.
À medida que a filha cresce e entra na adolescência, a dinâmica entre pai e filha passa por transformações. Este é um período em que a busca por autonomia e identidade se intensifica. O papel do pai, então, é redefinido: ele deve aprender a equilibrar a proteção e a liberdade. Uma presença compreensiva e paciente pode ajudar a filha a navegar por essa fase tumultuada. É também um momento em que a comunicação aberta se torna ainda mais essencial. Diálogos sinceros sobre medos, sonhos e desafios podem fortalecer o vínculo e proporcionar um porto seguro em meio às tempestades da adolescência. Quando a filha atinge a idade adulta, a relação se transforma novamente, passando de uma dinâmica de cuidado para uma de parceria. Neste estágio, pai e filha muitas vezes se tornam confidentes e amigos. A experiência e sabedoria do pai são recursos valiosos para a filha, que agora enfrenta os próprios desafios da vida, seja na carreira, relacionamentos ou na própria jornada de ser mãe. Este é o momento de celebrar os triunfos juntos e apoiar-se mutuamente nas adversidades.
Existem pontos muito importantes a serem observados, junto as fases do ciclo da vida, sendo eles: na adolescência, quando se trata de transição e autonomia, pois durante a adolescência, o relacionamento entre pai e filha passa por mudanças significativas. Este é um período caracterizado pela busca de identidade e autonomia por parte da filha; os desafios e ajustes, que têm a necessidade de liberdade, onde as filhas adolescentes frequentemente buscam maior independência, o que pode gerar conflitos; o equilíbrio entre proteção e liberdade, neste ponto, os pais precisam encontrar um equilíbrio entre oferecer orientação e permitir que suas filhas façam suas próprias escolhas; a importância da comunicação, com um diálogo Aberto, desta forma é sempre relevante manter uma comunicação aberta, pois é crucial para entender os desafios enfrentados pela filha e oferecer apoio adequado; a empatia e compreensão, pois demonstrar empatia e tentar compreender as perspectivas da filha ajuda a fortalecer o vínculo; a confiança mútua, que se tornam a base do relacionamento; o apoio recíproco, onde ambos se apoiam mutuamente nos desafios e nas conquistas da vida e o legado de amor, deixando as lições e valores transmitidos pelo pai, afixados e permanecidos com a filha ao longo de sua vida.
Contudo, o amor entre pai e filha é um vínculo poderoso que influencia profundamente a vida de ambos. Desde a infância até a vida adulta, essa relação evolui e se adapta, mantendo-se uma fonte de força, conforto e alegria. Ao nutrir esse laço com amor, respeito e compreensão, pais e filhas podem construir um relacionamento duradouro e significativo, que enriquece suas vidas de maneiras inestimáveis, tornando essa relação um laço inquebrável, repleto de momentos preciosos e significativos. Ao nutrir este vínculo com amor, respeito e compreensão, pais e filhas podem construir uma relação duradoura que será uma fonte de alegria e apoio ao longo de toda a vida.
Dedico esta matéria, a todas as famílias do mundo, e principalmente a minha filhotinha linda Marjorye. FILHA TE AMO.
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Referências
Texto autoral, escrito às 22h22, 17/05/2024.
Imagem: layout powerpoint com desenho de criação: Marjorye, às 22h22, 17/05/2024.
Sempre bom ler a forma como vc escreve. De fácil entendimento para quem é leiga como eu, e aprendo muito. Vou pesquisar sobre um trecho mencionado por você, sobre o fim do período fértil do cinema. Algumas coisas já li, mas quero saber mais. Muito bom o que nos passou mestre Nelsinho!!! Um abraço!🌻